Com 533 mortes por covid-19, Brasil mantém estabilidade; 5 estados têm alta
O Brasil registrou 553 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, atingindo um total de 159.033 óbitos. A média de mortes móvel de mortes dos últimos sete dias foi de 439, o que representa estabilidade (-13%). No entanto, cinco estados apresentaram tendência de alta.
Foram 26.647 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de infectados para 5.496.402 desde o início da pandemia. As informações são do consórcio de veículos de comunicação do qual o UOL faz parte.
Dados da Saúde
O Brasil registrou 513 novas mortes causadas por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde. O total de óbitos chega a 158.969 desde o início da pandemia.
Houve 26.106 novos casos da doença de ontem para hoje, elevando o total de diagnósticos positivos para 5.494.376 desde o início da pandemia.
Ainda segundo o governo federal, 4.954.159 pessoas se recuperaram da covid-19, com outras 381.248 em acompanhamento.
Média móvel de mortes, por estado
Dez estados brasileiros e o Distrito Federal apresentaram queda na variação da média móvel de mortes por covid-19, enquanto cinco tiveram alta: Acre (40%), Amazonas (46%), Amapá (60%), Ceará (26%) e Espírito Santo (16%).
O Amapá, no entanto, apresentou números baixos de mortes, entre 0 e 2 na última semana. O mínimo aumento desses números já coloca o estado em alta. O mesmo ocorre no Acre.
Já o Amazonas tem apresentado de fato uma alta nos números de mortes. A variação foi entre 7 e 30, em um estado que chegou a ter variações de 0 a 3 em semanas anteriores.
Rondônia não divulgou dados de mortos até as 20h de hoje, por isso não foi contabilizado.
Entre as regiões, nenhuma apresentou alta. Centro-Oeste (-16%) e Nordeste (-20%) tiveram queda. As demais mantiveram estabilidade: Norte (9%), Sudeste (-12%) e Sul (-11%).
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração: AC, AM, AP, CE e ES;
- Estabilidade: BA, GO, MA, PA, PE, PI, RJ, RS, SC e SE;
- Queda: AL, DF, MG, MS, MT, PB, PR, RN, RR, SP e TO.
Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: em aceleração (16%)
- Minas Gerais: queda (-16%)
- Rio de Janeiro: estável (-2%)
- São Paulo: queda (-21%)
Região Norte
- Acre: em aceleração (40%)
- Amazonas: aceleração (46%)
- Amapá: aceleração (60%)
- Pará: estável (10%)
- Rondônia: queda (-34%) *O estado não divulgou dados de mortes até às 20h então o cálculo considera o número de ontem
- Roraima: queda (-80%)
- Tocantins: queda (-30%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-17%)
- Bahia: estável (-15%)
- Ceará: em aceleração (26%)
- Maranhão: estável (2%)
- Paraíba: queda (-26%)
- Pernambuco: estável (0%)
- Piauí: estável (3%)
- Rio Grande do Norte: em queda (-89%)
- Sergipe: estável (-7%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-45%)
- Goiás: estável (9%)
- Mato Grosso: queda (-26%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-17%)
Região Sul
- Paraná: queda (-27%)
- Rio Grande do Sul: estável (0%)
- Santa Catarina: estável (-4%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.