Ministério da Saúde anuncia R$ 1,5 bi para enfrentamento à pandemia
O Ministério da Saúde disse nesta quinta-feira (29) que investirá R$ 1,5 bilhão num programa de enfrentamento da pandemia de coronavírus, proposta batizada de "Vigiar SUS".
Para garantir o armazenamento das futuras vacinas contra a covid-19, serão gastos R$ 88,3 milhões. Por exemplo, haverá troca de geladeiras por câmaras frias com sistema de segurança que mantém os medicamentos em temperatura correta mesmo após três dias. O governo afirma que essa substituição será feita nas salas de vacinação de municípios com mais de 100 mil habitantes.
Parte do dinheiro para essa iniciativa já foi investida, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, em entrevista coletiva. Estados e prefeituras já receberam R$ 26 milhões. O restante do dinheiro, R$ 62,3 milhões, estão em processo de transferência.
Pesquisa ouvirá 600 mil sobre incidência de covid
O armazenamento de vacinas é uma das oito iniciativas do Vigiar SUS. As outras são a ampliação de centros de vigilância para análise de dados da epidemia, os chamados "Cievs"; treinamento de pessoal; ampliação de núcleos de vigilância nos hospitais; aumentar as unidades dedicadas especificamente ao monitoramento de síndromes respiratórias, como as causadas pelo coronavírus; compra de insumos para verificar a causa dos óbitos; compra de equipamentos para os Laboratórios Centrais dos estados.
O último eixo é uma pesquisa com 600 mil brasileiros de mais de 3.400 municípios para pesquisar a prevalência de covid no Brasil. A pesquisa terá a ajuda do IBGE e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O levantamento vai custar R$ 204 milhões.
Segundo Arnaldo Medeiros, o Vigiar SUS é "o maior investimento de vigilância em saúde da história do Brasil". "É R$1,5 bilhão. É muito significativo. É mudarmos a história e construirmos um caminho nunca antes trilhado, muitas vezes sonhado, mas que, partir de hoje, se torna realidade."
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