Aumento de casos de covid-19 causa segundo lockdown na Inglaterra
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou hoje o segundo lockdown na Inglaterra depois de o Reino Unido ter ultrapassado a marca de 1 milhão de casos de covid-19 e no momento em que uma segunda onda de infecções ameaça sobrecarregar o serviço de saúde do país. O Reino Unido tem mais de 46.500 mortes causadas pela covid-19, o nível mais alto na Europa.
A restrição na Inglaterra deve entrar em vigor na próxima quinta-feira (5) e vai até o dia 2 de dezembro. As medidas devem ser debatidas e votadas na quarta-feira (4) pelo Parlamento.
Estas medidas só afetam a Inglaterra, porque cada um dos quatro países que formam o Reino Unido decide suas políticas sanitárias. Os mais de 3 milhões de habitantes do País de Gales já voltaram ao confinamento há uma semana. A medida terá duração de 17 dias.
Também hoje, os governos da Áustria e de Portugal anunciaram um novo lockdown. Durante a semana, França e Alemanha também anunciaram medidas restritivas para tentar conter o avanço da doença.
O que deve funcionar
Lojas essenciais, escolas e universidades continuarão abertas, disse Johnson. Pubs e restaurantes serão fechados, a não ser para delivery. Todo o varejo não essencial irá fechar.
Segundo as medidas, as pessoas só poderão deixar suas casas por motivos específicos como educação, trabalho, exercícios, compras essenciais e de remédios ou para cuidar de vulneráveis.
"Agora é o momento de adotar ações porque não há alternativa", disse Johnson, ao lado de seu chefe médico, Chris Whitty, e de seu assessor científico, Patrick Vallance.
Críticas ao governo
A adoção de medidas mais restritivas por Johnson aconteceu depois que cientistas alertaram que o surto estava indo na direção errada e que era necessário agir para conter a disseminação do vírus para que as famílias possam ter esperanças de se reunir no Natal.
Johnson foi criticado por oponentes políticos por agir muito lentamente para o primeiro lockdown nacional, que se estendeu de 23 de março a 4 de julho. Ele teve covid no final de março e foi hospitalizado no início de abril.
(Com agências de notícias)
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