Brasil tem 340 mortes por covid em 24h; média móvel está estável há 6 dias
No intervalo de 24 horas, o Brasil registrou 340 novos óbitos causados pela covid-19, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Com esta atualização, o número de mortes chegou a 159.902 vítimas desde que a pandemia começou no país.
A média móvel de mortes pela doença mostra estabilidade há seis dias. A média móvel é um dado considerado de vital importância pelos especialistas por apontar a tendência de uma semana. A média móvel semanal de óbitos está em 425 mortes (-12%).
Em relação aos casos, o consórcio de veículos revelou que 5.534.731 brasileiros foram infectados pelo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram registrados 15.203 casos. As estatísticas de final de semana costumam mostrar números menores porque o abastecimento dos bancos de dados é mais lento.
Tendência de alta nas mortes em 6 estados
Avaliando as estatísticas regionais, Santa Catarina, Espírito Santo, Acre, Amazonas, Ceará e Amapá apresentam tendência de alta nos óbitos. O Distrito Federal e outros nove estados têm tendência de queda da incidência da pandemia. Os demais estados apresentam estabilidade.
Dados do governo são diferentes
Os números são divergentes dos revelados pelo Ministério da Saúde, que apontou 407 novos óbitos nas últimas 24 horas. Os casos novos conforme os números oficiais foram 18.947.
Restrições anunciadas na Europa
Os dados brasileiros surgem no momento em que a Inglaterra e Portugal decretaram lockdown.
Os líderes dos dois países tomaram esta medida por causa da escalada de casos da doença. De acordo com a autoridade de saúde inglesa, há risco de o número de mortes superar o pico da primeira onda da pandemia. Esta é a segunda vez que a Inglaterra decreta lockdown - a primeira foi em março e abril.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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