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Em quarentena, diretor da OMS diz estar bem e fará teste se tiver sintomas

Tedros Adhanom começou isolamento ontem por ter tido contato com alguém contaminado                      - FABRICE COFFRINI/AFP
Tedros Adhanom começou isolamento ontem por ter tido contato com alguém contaminado Imagem: FABRICE COFFRINI/AFP

Do UOL, em São Paulo

02/11/2020 15h18Atualizada em 02/11/2020 19h48

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse hoje que está se sentindo bem e não apresenta sintomas da covid-19. Ontem, Tedros confirmou que iria cumprir quarentena por ter tido contato com alguém que teve um diagnóstico positivo para a doença causada pelo novo coronavírus.

Hoje o diretor-geral participou de forma virtual de uma coletiva de imprensa da OMS e demonstrou boa saúde.

"Fui identificado como contato de alguém que testou positivo para a covid-19. Estou bem, sem sintomas, mas vou me isolar em conformidade com os protocolos da OMS", afirmou Tedros.

Michael Ryan, diretor-executivo da OMS, disse que o diretor-geral ainda não fez um novo teste para a covid-19, mas que fará caso apresente sintomas da doença.

"Nas circunstâncias atuais é essencialmente importante que cumpramos as recomendações de saúde. É assim que rompemos os elos de transmissão, eliminaremos o vírus e protegeremos os sistemas de saúde", disse Tedros, lembrando a situação atual da Europa.

"Momento crítico"

Com o continente europeu voltando a decretar lockdowns em países como França, Reino Unido e Portugal, Tedros aproveitou para manifestar sua preocupação com a segunda onda de contaminação que atinge a região.

"Vivemos agora outro momento crítico para que os líderes redobrem seus esforços e as pessoas se unam para um propósito em comum", afirmou o diretor-geral da OMS.

Tedros ainda citou exemplos de países que controlaram bem a primeira onda do coronavírus, como Nova Zelândia, Ruanda, Coreia do Sul e Tailândia, e lembrou o caso da Mongólia, que até hoje não registrou nenhum caso de transmissão comunitária local do vírus e nenhuma morte causada pela covid-19.