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Com 622 óbitos em 24 h, Brasil tem queda na média de mortes em 3 regiões

Brasil se aproxima da marca de 5,6 milhões de infectados pelo novo coronavírus - Mister Shadow/Estadão Conteúdo
Brasil se aproxima da marca de 5,6 milhões de infectados pelo novo coronavírus Imagem: Mister Shadow/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

04/11/2020 18h28Atualizada em 04/11/2020 20h25

Com 622 óbitos por covid-19 registrados nas últimas 24 horas, o Brasil apresentou três regiões com queda na média de mortes provocadas pela doença. O total de mortos já chega a 161.170 no país. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Centro-Oeste (-21%), Norte (-22%) e Sudeste (-30%) foram as regiões em queda na variação da média móvel de mortes em 14 dias. As demais tiveram estabilidade: Nordeste (-11%) e Sul (-9%).

Houve 23.815 novos casos da doença de ontem para hoje. Desde o início da pandemia, o país chegou a um total de 5.590.941 infectados pelo novo coronavírus. Foram 384 mortes em média nos últimos sete dias.

Dados da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira que o Brasil teve 610 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O número de óbitos subiu para 161.106 desde o início da pandemia, de acordo com levantamento do governo federal.

De ontem para hoje, o país registrou 23.976 novos casos da doença, segundo o ministério, elevando o número de infectados pelo novo coronavírus para 5.590.025.

Segundo o governo 5.064.344 pessoas se recuperaram da covid-19. Outras 364.575 permanecem em acompanhamento.

11 estados em queda, e 3 em alta

O Distrito Federal e 11 estados tiveram queda na média móvel de mortes —outros 11 se mantiveram estáveis no mesmo período. Ceará (+34%), Santa Catarina (+61%) e Piauí (+17%) apresentaram aceleração em comparação com a média de 14 dias atrás.

O Amapá não divulgou dados até as 20h de hoje, por isso não entrou na contagem.

Com 384 mortes no período de sete dias, o Brasil teve o quarto dia consecutivo de queda na variação de 14 dias, com oscilação de -22%.

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-21%)

  • Minas Gerais: queda (-44%)

  • Rio de Janeiro: queda (-18%)

  • São Paulo: queda (-32%)

Região Norte

  • Acre: queda (-38%)

  • Amazonas: estável (-9%)

  • Amapá: queda (-22%) *O estado não divulgou dados até às 20h de hoje

  • Pará: estável (9%)

  • Rondônia: estável (-7%)

  • Roraima: queda (-77%)

  • Tocantins: queda (-69%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-18%)

  • Bahia: estável (1%)

  • Ceará: aceleração (34%)

  • Maranhão: estável (8%)

  • Paraíba: estável (-8%)

  • Pernambuco: estável (13%)

  • Piauí: em aceleração (17%)
  • Rio Grande do Norte: em queda (-84%)

  • Sergipe: estável (-3%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-43%)

  • Goiás: estável (-12%)

  • Mato Grosso: queda (-25%)

  • Mato Grosso do Sul: estável (-5%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-28%)

  • Rio Grande do Sul: estável (-14%)

  • Santa Catarina: em aceleração (61%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.