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Covid-19: Brasil registra 138 mortes em 24h; 13 estados e DF têm aumento

Foram contabilizados 12.489 novos testes positivos, totalizando 5.860.590 infectados no país - Rovena Rosa/Agência Brasil
Foram contabilizados 12.489 novos testes positivos, totalizando 5.860.590 infectados no país Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

15/11/2020 19h43Atualizada em 15/11/2020 21h06

De acordo com os dados recolhidos pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, o Brasil registrou 138 mortes relacionadas à covid-19 entre ontem e hoje; o total chega a 165.811. Treze estados e o Distrito Federal apresentaram tendência de aceleração na média de mortes.

Cinco estados apresentaram tendência de queda, e oito permaneceram estáveis.

O consórcio contabilizou 12.489 novos casos nas últimas 24h —agora, o total de infectados no país é de 5.860.590. Esses números não incluem os dados de Minas Gerais, que não atualizou as informações da pandemia até as 20h de hoje.

Dados do governo

Os dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde apontam que, nas últimas 24 horas, 140 óbitos por covid-19 foram confirmados no Brasil. Agora, o total de mortes é de 165.798.

Entre ontem e hoje, 14.134 pessoas receberam teste positivo no país, totalizando 5.863.093 infectados.

País tem tendência de aumento

Em média, 491 pessoas morreram por dia no Brasil em decorrência do novo coronavírus. Essa média representa um aumento de 22% na comparação com 14 dias atrás.

Entre as regiões, Centro-Oeste (44%), Sudeste (18%) e Sul (67%) apresentaram aceleração. O Nordeste (-10%) e o Norte (13%) permaneceram estáveis.

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.

OMS registrou recorde de novos casos diários

Ontem, a OMS (Organização Mundial da Saúde) contabilizou 660.905 novos casos de covid-19 no mundo. A cifra superou a de sexta-feira (13), que era o último recorde de casos diários.

O novo recorde supera o anterior em mais de 15 mil casos. Além disso, é a primeira vez que a OMS registra mais de 9.500 mortos durante três dias consecutivos: quinta, sexta e sábado

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: aceleração (30%)

  • Minas Gerais: com dados não disponibilizados até as 20h, a situação de Minas Gerais permaneceu estável (12%)

  • Rio de Janeiro: estável (-8%)

  • São Paulo: aceleração (43%)

Região Norte

  • Acre: aceleração (125%)

  • Amazonas: queda (-31%)

  • Amapá: aceleração (225%)

  • Pará: estável (12%)

  • Rondônia: aceleração (67%)

  • Roraima: aceleração (1000%)

  • Tocantins: aceleração (77%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-17%)

  • Bahia: estável (-14%)

  • Ceará: queda (-46%)

  • Maranhão: queda (-21%)

  • Paraíba: estável (9%)

  • Pernambuco: aceleração (28%)

  • Piauí: estável (-13%)

  • Rio Grande do Norte: em aceleração (121%)

  • Sergipe: queda (-59%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: aceleração (43%)

  • Goiás: estável (12%)

  • Mato Grosso: aceleração (119%)

  • Mato Grosso do Sul: estável (4%)

Região Sul

  • Paraná: em aceleração (172%)

  • Rio Grande do Sul: em aceleração (19%)

  • Santa Catarina: em aceleração (22%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.