Brasil supera 190 mil mortes e 7,4 milhões de casos de covid-19
O Brasil superou as 190 mil mortes por causa da covid-19 nesta quinta-feira (24), véspera de Natal. Nas últimas 24 horas, foram registrados 768 novos óbitos, totalizando 190.032 vítimas da doença desde o início da pandemia. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o Brasil é o segundo país com o maior número de mortes decorrentes da pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos (327.853, segundo divulgação da instituição no começo desta tarde). A Índia aparece em terceiro, com 146.756 óbitos.
Com os dados desta quinta, a média móvel de mortes apresenta queda pela primeira vez depois de 12 altas consecutivas. A taxa ficou em 737 nos últimos sete dias —variação de 15% na comparação com duas semanas atrás.
Desde as 20h de ontem, o país confirmou 57.753 novos testes positivos da doença, totalizando 7.424.430 infectados desde o início da pandemia, em março.
Ainda conforme a Universidade Johns Hopkins, o Brasil tem o terceiro maior número de casos no mundo, atrás de EUA e Índia (18.602.862 e 10.123.778, respectivamente).
Dados da Saúde
O Ministério da Saúde informou, nesta quinta-feira, que foram confirmadas 762 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas. O total de óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia chegou a 189.982 de acordo com a pasta.
De ontem para hoje, houve o registro de 58.428 diagnósticos positivos para o novo coronavírus no país. Desde março, o Brasil teve um total de 7.423.945 infectados.
Ainda de acordo com o governo federal, 6.448.740 pessoas se recuperaram da covid-19, com outras 785.223 em acompanhamento.
Situação nos estados
De acordo com o consórcio dos veículos de imprensa, 13 estados registraram aceleração na média móvel —isto é, tendência de alta. Outros nove mantiveram estabilidade e quatro estados e o Distrito Federal apresentaram queda.
Entre as regiões, três apresentaram estabilidade: Sudeste (14%), Sul (12%) e Nordeste (5%). Centro-Oeste (38%) e Norte (35%) tiveram aceleração.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (19%)
- Minas Gerais: aceleração (60%)
- Rio de Janeiro: estável (2%)
- São Paulo: estável (6%)
Região Norte
- Acre: aceleração (44%)
- Amazonas: aceleração (100%)
- Amapá: aceleração (43%)
- Pará: aceleração (47%)
- Rondônia: aceleração (16%)
- Roraima: queda (-64%)
- Tocantins: queda (-45%)
Região Nordeste
- Alagoas: aceleração (130%)
- Bahia: estável (1%)
- Ceará: queda (-40%)
- Maranhão: estável (13%)
- Paraíba: estável (-9%)
- Pernambuco: aceleração (30%)
- Piauí: queda (-28%)
- Rio Grande do Norte: estável (13%)
- Sergipe: aceleração (47%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-22%)
- Goiás: estável (-3%)
- Mato Grosso: aceleração (89%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (111%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (26%)
- Rio Grande do Sul: estável (12%)
- Santa Catarina: estável (1%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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