Sputnik V: Laboratório solicita à Anvisa aval para iniciar fase 3 de testes
A farmacêutica União Química entrou na noite de hoje com um pedido à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de autorização para o início de testes da fase 3 da vacina Sputnik V, imunizante que foi primeiro desenvolvido na Rússia. A Anvisa agora tem 72 horas para dar o parecer sobre a solicitação.
A fase três consiste em testes feitos com um grupo de seres humanos, para que, assim, a eficácia da vacina seja comprovada. Neste momento da pesquisa, os voluntários são vacinados em grande escala e os efeitos do imunizante no organismo são constatados após os resultados.
Este estágio é a última fase de testes clínicos de uma vacina e um dos mais momentos mais importantes da pesquisa. Os dados obtidos neste momento devem ser entregues, publicados e, então, o laboratório pode entrar com o pedido de registro do imunizante.
Caso o pedido da União Química seja aceito pela Anvisa, a Sputnik V será a quinta vacina a receber autorização para iniciar a fase três de testes. Até o momento, a vacina de Oxford, a CoronaVac, a vacina da Pfizer e, mais recentemente, a vacina desenvolvida pela Janssen têm o aval da Agência para os estudos nesta fase.
A Sputnik V começou a ser aplicada na Rússia no início de dezembro. Hoje, a Argentina iniciou a vacinação de sua população com o imunizante de origem Rússia e a Venezuela anunciou acordo para aquisição de doses da vacina.
Ministério da Saúde prevê início da vacinação até 10 de fevereiro
Em coletiva do Ministério da Saúde hoje, o secretário-executivo, Élcio Franco, afirmou que prevê início da vacinação do Brasil no máximo até 10 de fevereiro. Segundo ele, "na melhor das hipóteses", as vacinas poderão começar a serem aplicadas em 20 de janeiro.
De acordo com a pasta, o plano de imunização depende que os laboratórios obtenham registro definitivo ou emergencial para as vacinas produzidas. Até o momento, nenhuma fabricante de imunizantes em testes no Brasil entrou com pedido para uso emergencial ou regular.
"Vai depender de logística e dos laboratórios estarem em dia com a Anvisa. Depende do laboratório fazer sua parte para que tenhamos certeza da eficácia e não coloquemos a população em risco", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.
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Com Agência Estado
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