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União Química diz que começará produção da vacina Sputnik na próxima semana

União Química diz que começará produção de vacina russa Sputnik na próxima semana - Crédito: Sputnik V
União Química diz que começará produção de vacina russa Sputnik na próxima semana Imagem: Crédito: Sputnik V

Colaboração para o UOL, em São Paulo*

08/01/2021 18h50Atualizada em 08/01/2021 19h12

A farmacêutica União Química planeja começar a produzir a vacina russa para Covid-19 Sputnik V na próxima semana, e prevê produzir até 8 milhões de doses por mês, disse o diretor de negócios internacionais da empresa, Rogério Rosso, nesta sexta-feira.

A empresa, que tem unidade de produção de vacinas em Brasília, se prepara para solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para o uso emergencial da vacina desenvolvida em Moscou.

A Anvisa, por sua vez, determinou como um dos critérios para pedido e uso emergencial da vacina, que o laboratório realize a fase 3 dos estudos, a de análises clínicas, no Brasil. Até o momento, o imunizante da Sputnik não iniciou esta etapa do processo em território brasileiro.

No final de dezembro, a União Química solicitou formalmente à Anvisa autorização para iniciar a fase 3 dos testes da Sputnik. O pedido ainda não foi aprovado pela agência reguladora.

A Sputnik V começou a ser aplicada na Rússia no início de dezembro. Países da América do Sul como Argentina, Bolívia e Venezuela aprovaram de forma emergencial a vacina russa.

Fiocruz e Butantan solicitaram uso emergencial para vacinas

Hoje, o Instituto Fiocruz e o Butantan entraram com pedido à Anvisa para o uso emergencial das vacinas de Oxford/Astrazeneca e Coronavac.

O uso emergencial permite a vacinação em grupos de risco como idosos, indígenas e profissionais da saúde. Para ambos os casos, a Anvisa estima que a análise deve levar até 10 dias. A Fiocruz informou que o pedido para registro definitivo (que permite vacinação em massa) deve ser feito até o dia 15 de janeiro.

Ontem, o Brasil registrou 200 mil mortes pelo novo coronavírus. Os dados foram divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

(Com Reuters)