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Avião que buscará vacinas chega ao Recife, mas só viaja amanhã para Índia

Avião da Azul que trará vacina de Oxford da Índia decola do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, rumo ao Recife - Divulgação
Avião da Azul que trará vacina de Oxford da Índia decola do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, rumo ao Recife Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

14/01/2021 20h23

O avião da companhia aérea Azul que buscará 2 milhões de doses da vacina de Oxford na Índia chegou no início da noite de hoje ao Recife. A aeronave ainda vai pernoitar no Aeroporto de Guararapes para só amanhã, às 23h (de Brasília), partir rumo à cidade indiana de Mumbai.

O voo saiu no final da tarde do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), de onde era esperado para decolar às 13h e seguir ainda hoje para a Índia. No entanto, ainda no fim da manhã a Azul confirmou que o cronograma havia sido adiado "devido a questões logísticas internacionais".

Após chegar em torno das 19h30 à capital pernambucana, a aeronave partirá no final da noite de amanhã para uma viagem de 12 mil quilômetros, com cerca de 15 horas de duração.

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Avião da Azul que buscará vacina de Oxford na Índia chega ao Recife
Imagem: Reprodução/GloboNews

Na previsão anterior da Azul, o voo voltaria da Índia e aterrissaria no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, às 15h do próximo sábado (16). Com o adiamento, porém, não há previsão de retorno ao Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a data ainda está sendo avaliada.

O avião do modelo Airbus A330neo é o maior da frota da Azul. A estimativa do governo federal é de que a aeronave retorne com uma carga de 15 toneladas de doses produzidas pelo Instituto Serum a pedido da farmacêutica AstraZeneca.

A vacina contra a covid-19 a ser trazida foi desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, da Inglaterra. No Brasil, ela será produzida por meio de transferência de tecnologia pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), instituição federal localizada no Rio de Janeiro.

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Avião da Azul foi adesivado para missão especial de buscar vacinas
Imagem: Reprodução/Twitter

O imunizante aguarda a resposta de um pedido de uso emergencial feito pela Fiocruz junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para poder ser aplicado. Além da vacina de Oxford, a agência federal também analisa a mesma requisição da CoronaVac, a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A Anvisa prometeu uma decisão sobre os pedidos para o próximo domingo (17). A partir daí, o governo federal pretende começar a vacinação nacional na quarta-feira (20) ou no mais tardar na quinta (21). Além das doses vindas da Índia, o Ministério da Saúde conta com 6 milhões de doses da CoronaVac à disposição para iniciar a aplicação.