Grupo pede a embaixador chinês informações sobre insumos para vacina
O Grupo Parlamentar Brasil-China enviou ontem um ofício ao embaixador da China, Yang Wanming, apelando à "compreensão humanística" na busca de informações sobre o fluxo de insumos para a produção de vacinas contra a Covid-19.
O Brasil precisa desses insumos para produzir a vacina contra o novo coronavírus. No domingo, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca.
No ofício, o presidente do grupo parlamentar do Congresso, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), admite que o relacionamento entre Brasil e China foi afetado por impasses diplomáticos (o governo brasileiro fez críticas ao país asiático no ano passado), mas avalia que esses desentendimentos "nada representam diante da fecunda cooperação realizada em diversas áreas, desde o restabelecimento das relações diplomáticas entre nossas nações, em 1974".
Encontro com o embaixador
Nesta quarta-feira (20), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai se encontrar com o embaixador Wanming para discutir o atraso no envio dos insumos. A demora na entrega desses insumos ameaça o calendário de imunização.
A vacinação já começou em quase todo País, mas as doses disponíveis são insuficientes. Nesta primeira fase devem ser vacinados trabalhadores de saúde, pessoas que residem em asilos com 60 anos de idade ou mais, pessoas institucionalizadas com deficiência e população indígena aldeada.
Grupo parlamentar
O Grupo Parlamentar do Congresso Brasil-China tem 45 senadores e 5 deputados. O colegiado busca incentivar e desenvolver as relações bilaterais entre os poderes legislativos dos dois países.
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