Com 517 mortes, SP tem recorde de óbitos por covid-19 em 24 h
O estado de São Paulo registrou hoje 517 mortes por covid-19 no período de 24 horas. É o número mais alto de óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, o estado chegou a 62.101 mortes pela doença, além de somar mais de 2.134.020 milhões de casos confirmados. Só hoje, foram 16.058 novos casos.
O recorde anterior no número de mortes havia sido registrado no dia 2 de março, com total de 468 óbitos no mesmo período.
João Gabbardo, coordenador-executivo do centro de contingência da covid-19 em São Paulo, afirmou, antes da divulgação dos dados no estado, que haveria mais um recorde de mortes causadas pela doença. Ele fez essa previsão no Twitter e aproveitou para criticar o debate político que gira em torno do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ex-presidente Lula (PT).
"Hoje ao final do dia teremos o maior número de novos óbitos (recorde) do país de toda a pandemia. Precisamos urgente de ação nacional, mas estaremos falando de Lula e Bolsonaro", afirmou Gabbardo na rede social.
De acordo com dados divulgados na tarde de hoje pela Secretaria Estadual da Saúde, a taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) chegou a 82% no estado —o que também representa um recorde desde o início da pandemia. São 20.314 pacientes recebendo cuidados em unidades de saúde, sendo 11.342 em enfermaria e 8.972 em UTIs. Na Grande São Paulo, a taxa de ocupação para terapia intensiva é de 82,8%.
Hoje, os 645 municípios do estado têm pelo menos uma pessoa infectada, sendo 630 com um ou mais mortes em decorrência da covid-19.
MP recomenda suspensão de atividades religiosas
Para tentar conter o aumento no número de casos de covid-19 no estado, o procurador-geral de Justiça do MPSP (Ministério Público de São Paulo), Mario Sarrubbo, recomendou hoje ao governador João Doria (PSDB) a suspensão das atividades religiosas coletivas.
A atividade foi liberada na semana passada, em decreto assinado por Doria, para funcionar mesmo na fase vermelha do Plano SP, a mais restritiva, após entrar na lista de serviços essenciais.
O documento é uma orientação, podendo ser acatado ou não pelo governo de São Paulo. Em caso de descumprimento, o MPSP poderá tomar medidas legais contra estado.
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