Kalil fecha restaurantes e praça para conter covid-19 em BH
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, endureceu as medidas de restrição para combater o avanço da covid-19 na capital mineira, que vive uma escalada no número de casos de coronavírus.
Entre as medidas adotadas pela prefeitura constam:
- A proibição de caminhadas/corridas esportivas nas pistas, enquanto praças e parques deverão permanecer fechados. A mesma regra vale para a orla da Pampulha;
- A partir de segunda (15), bares e restaurantes, assim como qualquer outro estabelecimento não autorizado a funcionar, só poderão atender via delivery e a portas fechadas - passa a ser proibida a retirada no local;
- Lojas de conveniência em postos de gasolina só poderão funcionar de segunda a sexta-feira até as 18h;
- Missas, cultos e demais celebrações religiosas presenciais ficam vedadas. Os espaços religiosos podem permanecer abertos, mas sem aglomerações.
"A fiscalização será implacável com quem ignora a doença. Não podemos deixar comerciantes sérios, bares sérios e gente séria pagar por irresponsáveis. Não podemos deixar botequins matar jovens, crianças e bebês", afirmou o prefeito, em declaração reproduzida pelo jornal "Estado de Minas".
A prefeitura justifica as novas medidas diante dos números registrados no boletim epidemiológico divulgado hoje: "o índice de transmissão chegou a 1,25 (o mais alto desde o início da pandemia), a ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) chegou a 89,2% e leitos enfermaria 75,6% - ou seja, todos na faixa vermelha.
O decreto com as novas regras será publicado na edição deste sábado (13) do Diário Oficial do Município (DOM).
Nas redes sociais, Kalil também anunciou o início de conversas para a compra de 4 milhões de doses da vacina Sputnik V - produzida na Rússia. A estimativa é que o imunizante custe aos cofres públicos em torno de R$ 200 milhões, dinheiro já assegurado no orçamento do município.
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