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Brasil supera 9,7 milhões de vacinados contra covid, 4,5% da população

Profissional da área da saúde aplica vacina contra a covid-19 em idosa na cidade de Birigui (SP) - Prefeitura de Birigui/Divulgação
Profissional da área da saúde aplica vacina contra a covid-19 em idosa na cidade de Birigui (SP) Imagem: Prefeitura de Birigui/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

14/03/2021 20h22

O Brasil vacinou 4,59% da população contra covid-19 com a primeira dose de imunizantes até a noite deste domingo (14). O percentual equivale a 9.716.458 brasileiros que receberam ao menos uma dose de vacina. Os números foram levantados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseados nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

A primeira dose de vacina foi aplicada em 48.461 brasileiros nas últimas 24 horas. Outros 28.639 receberam a segunda dose entre ontem e hoje. Já são 57 dias de vacinação no país.

Somente 1,69% da população brasileira foi vacinada com as duas doses da vacina; no total, são 3.568.251 pessoas. As duas doses são recomendadas pelos laboratórios que produzem a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca, vacinas aplicadas no país.

Proporcionalmente, o Amazonas continua na liderança entre os estados que mais aplicaram a primeira dose: 8,07% da população local. O Pará segue em último, em termos percentuais, com 2,84%.

Mato Grosso do Sul aparece na liderança, em termos percentuais, de aplicação da segunda dose: 2,73% de seus habitantes.

Em meio à crise, Pazuello pede demissão

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu para deixar o cargo na manhã de hoje, segundo fontes do Ministério da Saúde informaram ao UOL.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passou a tarde reunido com a cardiologista Ludhmila Hajjar, cotada para assumir a pasta. O teor da reunião não foi divulgado.

Após o encontro, Pazuello negou estar doente, ter entregado o cargo ou ter sido solicitado a sair da pasta por Bolsonaro. Na noite de hoje, o Ministério da Saúde negou, em nota, que o general tenha pedido demissão em meio ao auge da pandemia do coronavírus e à pressão de integrantes do centrão.

"Não estou doente, não entreguei o meu cargo e o presidente não o pediu, mas o entregarei assim que o presidente solicitar. Sigo como ministro da Saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas", disse Pazuello, por meio de seu assessor.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.