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Maranhão assina contrato para compra de 4,5 milhões de doses da Sputnik V

Flávio Dino (2º da dir para a esq) assina contrato para a compra de doses da Sputnik V - Divulgação/Twitter
Flávio Dino (2º da dir para a esq) assina contrato para a compra de doses da Sputnik V Imagem: Divulgação/Twitter

Do UOL, em São Paulo

17/03/2021 10h10

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou hoje a assinatura de contrato para compra de 4.582.861 doses da vacina russa contra covid-19 Sputnik V. O imunizante ainda não tem aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser aplicado no Brasil.

Segundo Dino, o Governo Federal tem a possibilidade de assumir o contrato e incluir as doses no Plano Nacional de Imunização (PNI). Se a opção não for feita, as vacinas ficarão no estado.

Flávio Dino assinou o contrato na manhã de hoje e agora espera a confirmação da Instituto Gamaleya, responsável pela vacina. Segundo ele, a expectativa é para que a entrega tenha início em abril. Não foi apresentado o cronograma com a previsão de quantas doses serão enviadas a cada mês.

A aquisição do Maranhão faz parte do acordo que nove estados do Nordeste fecharam com o Instituto Gamaleya para a compra de cerca de 37 milhões de doses da Sputnik V. Anteontem, a Bahia já havia anunciado a aquisição de 9,7 milhões de doses dentro deste pacote.

O imunizante ainda precisa de um aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser aplicado no Brasil. Para isso, é esperado que o laboratório União Química, que produzirá a vacina no Brasil, faça o pedido de uso emergencial para a Anvisa.

A Sputnik V também pode ser liberada para a aplicação graças a uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que autorizou a compra de vacinas contra a covid-19 por estados e municípios. A determinação prevê que esses imunizantes têm um prazo de 72 hora para serem avaliados pela Anvisa caso já tenham sido aprovados por uma das agências sanitárias nacionais de Estados Unidos, União Europeia, Japão e China — a Sputnik V foi aprovada na Rússia e também na Argentina.