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Secretário diz que São Paulo negocia 5 milhões de doses com a Janssen

Edson Aparecido (PSDB), secretário de Saúde do município de São Paulo, diz que cidade conversa com vários laboratórios por vacina - Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo
Edson Aparecido (PSDB), secretário de Saúde do município de São Paulo, diz que cidade conversa com vários laboratórios por vacina Imagem: Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

18/03/2021 13h19Atualizada em 19/03/2021 14h58

A cidade de São Paulo iniciou uma negociação por 5 milhões de doses da vacina Janssen, desenvolvida pela Johnson & Johnson contra a covid-19. A informação foi dada hoje pelo secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, em entrevista a jornalistas.

"Em função de toda a legislação aprovada agora, o prefeito autorizou e iniciamos uma rodada de negociação. Fizemos um pedido de informação à Johnson de 5 milhões de doses", disse o secretário.

Porém, o próprio secretário explicou que a empresa está priorizando as negociações com o governo federal. Sem dar mais detalhes, Aparecido afirmou ainda que a prefeitura também está conversando com outros laboratórios.

"O fundamental nesse momento é o país não depender só de duas vacinas e ter o maior número de vacinas possível", completou.

Na mesma entrevista, o prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), anunciou novas medidas para tentar conter o aumento de casos de covid-19 na capital. Entre elas, a antecipação de cinco feriados, mudança do horário no rodízio e abertura de mais de 600 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

O imunizante da Johnson & Johnson tem dose única. Estudos apontaram que a vacina teve eficácia de 72% na prevenção da doença nos Estados Unidos e alcançou uma taxa um pouco menor, de 66%, globalmente em um teste mais amplo realizado em três continentes e com variantes múltiplas do vírus. A vacina foi 85% eficaz em impedir uma doença grave e a hospitalização em todos os lugares onde testes foram realizados e contra múltiplas variantes 28 dias após a vacinação.

Atualmente, estão autorizadas três vacinas no Brasil: Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca e produzida no país pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), e Pfizer têm autorização da Anvisa para uso definitivo. Já a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, está permitido para uso emergencial.