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Brasil chega a 11,8 milhões de vacinados contra a covid, 5,58% da população

Doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Butantan - Marlon Costa/FuturaPress/Estadão Conteúdo
Doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Butantan Imagem: Marlon Costa/FuturaPress/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

21/03/2021 20h03Atualizada em 21/03/2021 20h04

Neste domingo (21), o Brasil atingiu a marca de 11.805.991 milhões de imunizados com a primeira dose da vacina contra a covid-19, o correspondente a 5,58% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

De ontem para hoje, 84.634 brasileiros receberam a primeira dose da vacina. Já a segunda foi aplicada em 19.984 pessoas nas últimas 24 horas.

Até o momento, 4.160.093 já receberam as duas aplicações do imunizante, conforme recomendado pelos laboratórios que produzem a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca. O número equivale a 1,96% da população do país.

Saúde libera aplicação de 2ª dose

O ministério da Saúde autorizou hoje (21) a utilização de todas as vacinas contra a covid-19, entregues para Estados e municípios, para aplicação da primeira dose. Antes, o ministério recomendava que metade das vacinas fossem reservadas para garantir a aplicação da segunda dose. Na prática, a decisão permite dobrar o número de pessoas vacinadas com a primeira dose.

Ontem (20), o Ministério da Saúde começou a distribuição de cerca de 5 milhões de novas doses pelo país. De acordo com as regras antigas, esse 5 milhões de vacinas poderiam ser usados para aplicar a primeira dose em 2,5 milhões de pessoas -- o restante ficaria guardado para garantir que essas mesmas pessoas recebessem a segunda dose.

Já agora, o mesmo estoque de 5 milhões de vacinas poderá vacinar 5 milhões de pessoas com a primeira dose -- o dobro. Enquanto isso, se aguarda a produção das outras 5 milhões de doses necessárias para concluir a vacinação deste grupo.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.