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Brasil atinge 12,7 milhões de vacinados contra covid, 6,04% da população

Brasil chegou à marca de 12,7 milhões de pessoas que receberam pelo menos uma dose de vacina contra covid-19 - Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Brasil chegou à marca de 12,7 milhões de pessoas que receberam pelo menos uma dose de vacina contra covid-19 Imagem: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

23/03/2021 20h10Atualizada em 23/03/2021 22h08

Nesta terça-feira (23), o Brasil chegou à marca de 12,7 milhões de vacinados contra a covid-19. Até agora, 12.793.737 brasileiros receberam pelo menos uma dose de imunizante, o correspondente a 6,04% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 514.178 pessoas receberam a primeira dose de vacina. Já a segunda dose foi aplicada em 92.380 brasileiros entre ontem e hoje.

Até o momento, 4.334.905 brasileiros já receberam as duas doses de vacina, de acordo com o que é recomendado pelos laboratórios que produzem a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca. O número equivale a somente 2,05% da população do país.

O Amazonas continua à frente entre os estados que, proporcionalmente, mais aplicou a primeira dose de vacina: 403.455 habitantes, o correspondente a 9,59% da população local. O Pará, com apenas 3,56%, permanece em último.

Mato Grosso do Sul lidera entre os estados que, em termos percentuais, mais vacinaram com a segunda dose: 2,98% de seus habitantes.

Saúde reduz em 10 mi a previsão de entrega de doses de vacinas para abril

O novo cronograma de entrega de vacinas contra a covid-19 divulgado hoje pelo Ministério da Saúde apresenta uma redução no número de doses previstas para o mês de abril. Das 57,1 milhões anunciadas na semana passada pelo então ministro Eduardo Pazuello, a previsão agora é de que 47,2 milhões sejam entregues.

Procurada pelo UOL, a pasta respondeu que não é responsável pela redução das doses e que o cronograma está sujeito alterações por parte dos laboratórios. "Esse cronograma é montado com base no quantitativo previsto e enviado à pasta pelos laboratórios e pode sofrer alterações de acordo com o fluxo de produção das vacinas pelos fabricantes", disse o ministério em nota.

Ainda de acordo com o comunicado, "para concretizar o envio dos imunizantes, a pasta depende da entrega efetiva das vacinas pelos laboratórios fabricantes" para repassar as doses ao estados de acordo com o PNI (Programa Nacional de Imunização).

O novo cronograma, que prevê a entrega de 47,2 milhões de doses, não traz as vacinas da Pfizer e reduz a previsão das doses fabricadas pela Fiocruz

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

"Você utiliza a Alexa? O UOL fornece informações à inteligência artificial por voz da Amazon, com boletins de notícias e dados atualizados do número de brasileiros vacinados contra a covid-19. Para saber sobre a vacinação no país ou no seu estado com a credibilidade do UOL, pergunte: "Alexa, quantas pessoas já foram vacinadas no Brasil?", por exemplo, ou "Alexa, quantas pessoas foram vacinadas?". Nos encontramos lá!"