Fauci: EUA estão preocupados com situação do Brasil e vamos discutir ajuda
O infectologista americano Anthony Fauci, conselheiro do governo Joe Biden e um dos principais especialistas na área, disse hoje que os Estados Unidos estão preocupados com a situação da covid-19 no Brasil.
Em um evento online da força-tarefa da Casa Branca para o assunto, Fauci disse que se encontrará com autoridades brasileiras nos próximos dias para discutir maneiras de ajudar o país a controlar a transmissão do vírus.
"Sim, nós vamos nos encontrar com as autoridades brasileiras. Nós estamos bastante preocupados com a difícil situação do Brasil, e discutiremos maneiras em que possamos ser úteis. Eu não posso entrar em detalhes, gostaria de ver o que eles vão apresentar, como no futuro poderemos ser úteis a eles", disse Fauci.
O conselheiro do governo Biden não entrou em detalhes sobre qual tipo de ajuda pode oferecer ao Brasil e nem quais autoridades vão participar dos encontros.
Na última semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), enviou uma carta à vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, pedindo socorro ao Brasil nas ações de combate à pandemia de covid-19.
No ofício, Pacheco pede autorização especial para que o Brasil compre as doses da vacina AstraZeneca/Oxford estocadas no país. O imunizante já foi aprovado para uso no Brasil pela Anvisa, espera liberação pela FDA, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos.
O número de doses da AstraZeneca estocadas nos Estados Unidos é de aproximadamente 30 milhões, segundo o jornal The New York Times. Porém, de acordo com a imprensa americana, o país já concordou em fornecer 2,5 milhões de doses para o México e 1,5 milhões para o Canadá, como um empréstimo.
Após a manifestação do Senado, o Itamaraty informou que também negocia a possibilidade de importar as vacinas estocados nos Estados Unidos.
O Brasil registrou ontem o recorde de 3.158 mortes por covid-19 registradas em 24 horas. Foi a primeira vez que o número de óbitos pela doença ficou acima de 3.000 em toda a pandemia.
A média móvel ficou em 2.349 mortes, sendo o 25º dia consecutivo de recorde. O país soma 298.843 óbitos. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.