Ministério da Saúde pede à Anvisa importação de 20 mi de doses da Covaxin
![Profissional de saúde prepara dose da Covaxin, vacina contra a covid-19, para aplicar no centro de vacinação em Nova Délhi, na Índia - Adnan Abidi/Reuters](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/93/2021/01/27/16jan2021---profissional-de-saude-prepara-dose-da-covaxin-vacina-contra-a-covid-19-para-aplicar-no-centro-de-vacinacao-em-nova-delhi-na-india-1611746554065_v2_900x506.jpg)
O Ministério da Saúde pediu ontem à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a importação e o uso emergencial de 20 milhões de doses da Covaxin, vacina que é fabricada na Índia. O imunizante, chamado de BBV152, é produzido no país asiático, onde tem autorização para uso emergencial, e tem 81% de eficácia na prevenção contra o novo coronavírus.
A Anvisa, no entanto, informou que a documentação apresentada pelo Ministério da Saúde está incompleta, mesmo após a pasta responder a um ofício da agência. Segundo a agência, falta apresentar o relatório técnico da avaliação da vacina emitido ou publicado pela autoridade sanitária indiana, os certificados de liberação dos lotes a serem importados e o licenciamento de importação.
A agência reforça que para liberar a importação e a distribuição de medicamentos e vacinas contra a covid-19 no país é preciso que seja comprovado que o produto atende aos padrões de qualidade, de eficácia e de segurança estabelecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde), pelo ICH (Comitê Gestor do Conselho Internacional de Harmonização de Requisitos Técnicos para Registro de Medicamentos de Uso Humano) ou pelo PIC/s (Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica).
A agência disse que essa comprovação ainda não foi apresentada até o momento e o prazo de sete dias para autorizar o uso da medicação fica suspenso até o envio das informações solicitadas.
Vacinas em uso no Brasil
Até o momento, o Brasil só distribuiu à população a CoronaVac, feita no país em parceria com o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, e a Covishield, desenvolvida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca, que já garantiu o uso definitivo para a aplicação por aqui.
A vacina da Pfizer também tem o registro definitivo da Anvisa, mas ainda não foi disponibilizada pelo Ministério da Saúde. A pasta só assinou contrato prevendo a compra de 100 milhões de doses do imunizante feito pela farmacêutica norte-americana na última semana.
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