Brasil chega a 16,9 milhões de vacinados contra covid, 8% da população
O Brasil atingiu a marca de 16,9 milhões de vacinados contra a covid-19 nesta terça-feira (30). No total, 16.937.084 pessoas receberam ao menos uma dose da vacina, o correspondente a 8% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados transmitidos pelas secretarias estaduais de saúde.
A primeira dose de imunizante foi aplicada em 678.341 pessoas de ontem para hoje. Outras 127.255 receberam a segunda dose nas últimas 24 horas.
Até o momento, 4.946.579 brasileiros receberam as duas doses da vacina, conforme o recomendado pelos laboratórios responsáveis pela produção da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca. O número equivale a apenas 2,34% da população do país.
O Mato Grosso do Sul aparece na liderança, proporcionalmente, tanto entre os estados que mais aplicaram a primeira dose (10,38% da população local) como também a segunda dose (3,38% de seus habitantes).
Fabricante da vacina Covaxin vai recorrer de decisão da Anvisa
A Precisa Medicamentos e Bharat Biotech vão recorrer da decisão emitida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que negou certificado de boas práticas à fabricante da vacina Covaxin. As empresas vão apresentar novamente "todos os prazos de ajustes revisados e as evidências de todos os processos adequados já realizados para a obtenção do certificado".
Entre os motivos para a negativa da Anvisa estão problemas na documentação, nos métodos de análise, na integridade dos recipientes e nos métodos usados para "esterilização, desinfecção, remoção ou inativação viral", entre outros. A inspeção do laboratório aconteceu entre 1º e 5 de março, com uma equipe de cinco servidores especializados, que analisaram todas as "áreas fabris das linhas que produzem os insumos farmacêuticos ativos (IFAs) biológicos e as vacinas", havia informado a Anvisa à época.
Conforme a Precisa e a Bharat Biotech, ambas atuam desde novembro de 2020 com a Anvisa, em busca de conhecer e atender às exigências das normas brasileiras e argumentou que "a Precisa Medicamentos tentou, antes de todos os prazos, sanar da melhor maneira possível todas as questões".
Apesar de reconhecer o papel da agência como "função essencial de fiscalização, regulamentação e controle de produtos", o comunicado defende que o setor regulatório do Brasil precisa passar por adaptação para enfrentar a pandemia de covid-19. Isso porque, segundo eles, para atender às demandas da Anvisa imediatamente seria necessário interromper completamente a produção da Covaxin, o que afetaria o fornecimento do imunizante para países que já autorizaram o uso emergencial do mesmo, "o que é extremamente incoerente e imprudente nesta atual situação mundial", diz o comunicado.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
Você utiliza a Alexa? O UOL fornece informações à inteligência artificial por voz da Amazon, com boletins de notícias e dados atualizados do número de brasileiros vacinados contra a covid-19. Para saber sobre a vacinação no país ou no seu estado com a credibilidade do UOL, pergunte: "Alexa, quantas pessoas já foram vacinadas no Brasil?", por exemplo, ou "Alexa, quantas pessoas foram vacinadas?". Nos encontramos lá!
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