Média de isolamento social na cidade de São Paulo no recesso fica em 44,7%
O recesso de dez dias com a antecipação dos feriados na cidade de São Paulo, entre 26 de março e 4 de abril, não conseguiu fazer com que a taxa de isolamento social na capital superasse os 50%. A média em nove dias de feriado (dados de ontem ainda não foram atualizados pelo governo estadual) foi de 44,7%.
Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que calcula as taxas de adesão ao isolamento na capital e nas demais cidades do estado. Nos nove dias anteriores, de 17 a 25 de março, a média de isolamento ficou em 44,6%.
Com relação a todo o estado, a média de adesão ao isolamento no feriado antecipado ficou em 45,3%.
Nos dias do recesso, o dia com maior taxa de isolamento social foi o dia 28, sábado. A taxa chegou a 50%. Na sexta-feira (2), o índice marcou 47%, segundo melhor dia. Os demais ficaram entre 43% e 45%.
O objetivo com antecipação era reduzir a pressão sobre o sistema de saúde e a circulação de pessoas na cidade. Ao anunciar o recesso, o prefeito Bruno Covas (PSDB) não fixou uma taxa esperada para esses dias, mas a expectativa era retornar a um índice próximo dos 70%. Na semana do anúncio, a taxa de isolamento na capital paulista ficou em torno de 45%.
Hoje mais cedo, o secretário de Saúde da cidade de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que prevê que abril seja o pior mês da pandemia na capital e reforçou a necessidade do isolamento social.
"Nós acreditamos que abril deve ser o pior mês da pandemia em São Paulo. Não é o caso de voltar a permitir cultos religiosos, pois é mais um ambiente de alta capacidade de transmissão do vírus, por isso devem ser proibidos nos próximos dias. É importante que as pessoas permaneçam em casa para ajudar a controlar essa situação".
A pandemia no estado
Ontem (4), o estado tinha 29.962 pacientes internados com covid-19. Embora o número se mantenha elevado, são 1.041 pessoas hospitalizadas a menos em comparação aos dados de sexta-feira (2), sustentando a tendência de queda nas internações. As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 91,2% no estado e de 91% na capital.
Ao todo são 2.527.400 casos confirmados de covid-19 e 77.020 mortes em decorrência da doença desde o início da pandemia.
A Fase Emergencial do Plano São Paulo está vigente até o dia 11 de abril, com a manutenção das restrições mais rígidas. Nesta fase, todos os serviços não essenciais ficam fechados e há uma espécie de toque de recolher a partir das 20h. As escolas estaduais ficam abertas apenas para apoio, como fornecimento de merenda, e todas as atividades esportivas, incluindo campeonatos de futebol sem torcida, continuam suspensas.
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