Veja a situação da covid-19 nos estados nesta segunda-feira (5)
Com 1.623 óbitos registrados nas últimas 24h, o país apresenta uma média de 2.698 mortes nos últimos sete dias. O país chega a 333.153 óbitos desde o começo da pandemia. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Três regiões do país apresentam números em aceleração: Centro-Oeste (16%), Nordeste (16%) e Sudeste (39%), enquanto Norte (-10%) se manteve estável e Sul (-17%) apresentou queda. No geral, o Brasil apresenta aceleração estável de 15% na variação de 14 dias.
São 11 estados e o DF com alta nos registros, enquanto nove apresentam estabilidade e outros seis estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (48%)
- Minas Gerais: aceleração (37%)
- Rio de Janeiro: aceleração (74%)
- São Paulo: aceleração (31%)
Região Norte
- Acre: estável (-5%)
- Amazonas: queda (-38%)
- Amapá: estabilidade (15%)
- Pará: estabilidade (-5%)
- Rondônia: estabilidade (-10%)
- Roraima: estabilidade (5%)
- Tocantins: estabilidade (5%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (7%)
- Bahia: queda (-17%)
- Ceará: aceleração (66%)
- Maranhão: aceleração (29%)
- Paraíba:aceleração (26%)
- Pernambuco: aceleração (30%)
- Piauí: aceleração (35%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-14%)
- Sergipe: estabilidade (1%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (68%)
- Goiás: queda (-25%)
- Mato Grosso: aceleração (25%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (53%)
Região Sul
- Paraná: queda (-17%)
- Rio Grande do Sul: queda (-17%)
- Santa Catarina: queda (-17%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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