Com média de 2.698 mortes, Brasil tem 10% dos casos do planeta: 13 milhões
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.698 pessoas em decorrência da covid-19 no Brasil. Apenas nas últimas 24 horas, foram confirmadas 1.623 mortes no país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Os dados representam uma baixa em relação aos dias anteriores, o que já é esperado. Há uma queda histórica do registro de casos e mortes durante finais de semana e feriados por conta do esquema de plantão nas secretarias. Mesmo assim, o país atingiu 333.153 mortos e 13.023.189 infectados pela doença.
De ontem para hoje, foram registrados 39.629 novos casos de covid-19, chegando a um total de 13.023.189 pessoas já infectadas. Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, referência nos balanços ao longo da pandemia, o mundo contabiliza hoje mais de 131 milhões de infectados pelo novo coronavírus. Com o marco ultrapassado hoje, o Brasil responde, então, por cerca de 10% de todos os casos no planeta desde o início do ano passado.
O país está atrás apenas dos Estados Unidos, que já registrou 30,8 milhões de infecções, e à frente da Índia, com 12,6 milhões.
Já de acordo com os dados do governo federal, foram registrados 28.645 diagnósticos positivos para o novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total de infectados para 13.013.601 desde o início da pandemia. Desse total, 11.436.189 pessoas se recuperaram da covid-19 no país até o momento, com outras 1.244.660 em acompanhamento.
Pelos números do Ministério da Saúde, foram reportadas 1.319 novas mortes causadas pela doença de ontem para hoje. Ao todo, desde março de 2020, o país chegou a 332.752 vítimas.
A pandemia nos estados
Três regiões do país apresentam números em aceleração: Centro-Oeste (16%), Nordeste (16%) e Sudeste (39%), enquanto Norte (-10%) se manteve estável e Sul (-17%) apresentou queda. No geral, o Brasil apresenta aceleração estável de 15% na variação de 14 dias.
São 11 estados e o DF com alta nos registros, enquanto nove apresentam estabilidade e outros seis estão em queda.
Quatro estados reportaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Por conta do fim de semana, e dos "megaferiados" em São Paulo e no Rio de Janeiro, o número registrado caiu.
Na quinta-feira (1), por exemplo, São Paulo chegou a 1.082 óbitos. Acompanhe os números de hoje:
- São Paulo - 145
- Mato Grosso - 128
- Paraná - 106
- Rio Grande do Sul - 101
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (48%)
- Minas Gerais: aceleração (37%)
- Rio de Janeiro: aceleração (74%)
- São Paulo: aceleração (31%)
Região Norte
- Acre: estável (-5%)
- Amazonas: queda (-38%)
- Amapá: estabilidade (15%)
- Pará: estabilidade (-5%)
- Rondônia: estabilidade (-10%)
- Roraima: estabilidade (5%)
- Tocantins: estabilidade (5%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (7%)
- Bahia: queda (-17%)
- Ceará: aceleração (66%)
- Maranhão: aceleração (29%)
- Paraíba:aceleração (26%)
- Pernambuco: aceleração (30%)
- Piauí: aceleração (35%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-14%)
- Sergipe: estabilidade (1%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (68%)
- Goiás: queda (-25%)
- Mato Grosso: aceleração (25%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (53%)
Região Sul
- Paraná: queda (-17%)
- Rio Grande do Sul: queda (-17%)
- Santa Catarina: queda (-17%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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