No Dia Mundial da Saúde, movimentos realizam protestos em defesa do SUS
Em meio às celebrações do Dia Mundial da Saúde, movimentos sociais e entidades ligadas à área da saúde convocaram protestos em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde), da vacinação contra a covid-19 e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em ato na Avenida Paulista, em São Paulo, a CMP (Central de Movimentos Populares), ao lado de membros de conselhos de saúde, sindicatos e estudantes de medicina, cobrou melhores condições de trabalho para profissionais da saúde e saiu em defesa do SUS.
"Viva o SUS! Fora projeto de morte! Fora Bolsonaro! Fora projeto político da morte do povo brasileiro", gritaram manifestantes em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), onde exibiram cartazes.
Em Brasília, em frente ao Congresso Nacional, enfermeiros soltaram balões brancos durante um protesto em defesa do Sistema Único de Saúde e da vacinação contra a covid-19.
Em Recife, trabalhadores ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo pediram "vacinação pelo SUS já" e a saída de Bolsonaro da Presidência.
Já em Porto Alegre, na porta da prefeitura da capital gaúcha, onde exibiram cartazes contra Bolsonaro e cruzes para simbolizar o luto pelos mortos pela covid-19, centrais sindicais e movimentos sociais protestaram pedindo a volta do auxílio emergencial em R$ 600 e "vacina já".
Os protestos ocorreram um dia depois do Brasil superar pela primeira vez a casa das 4 mil mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, com 4.211 mortes decorrentes da doença, segundo dados compilados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Com a pandemia descontrolada internamente e sem adotar um lockdown nacional, o Brasil vem causando temor na comunidade internacional e na OMS (Organização Mundial de Saúde), que classificou a situação do país como "muito séria".
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