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No Dia Mundial da Saúde, movimentos realizam protestos em defesa do SUS

Em São Paulo, estudantes e membros de conselhos de saúde protestaram em defesa do SUS e por melhores condições de trabalho - Reprodução/DIV
Em São Paulo, estudantes e membros de conselhos de saúde protestaram em defesa do SUS e por melhores condições de trabalho Imagem: Reprodução/DIV

Do UOL, em São Paulo

07/04/2021 14h01Atualizada em 07/04/2021 14h05

Em meio às celebrações do Dia Mundial da Saúde, movimentos sociais e entidades ligadas à área da saúde convocaram protestos em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde), da vacinação contra a covid-19 e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em ato na Avenida Paulista, em São Paulo, a CMP (Central de Movimentos Populares), ao lado de membros de conselhos de saúde, sindicatos e estudantes de medicina, cobrou melhores condições de trabalho para profissionais da saúde e saiu em defesa do SUS.

"Viva o SUS! Fora projeto de morte! Fora Bolsonaro! Fora projeto político da morte do povo brasileiro", gritaram manifestantes em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), onde exibiram cartazes.

Em Brasília, em frente ao Congresso Nacional, enfermeiros soltaram balões brancos durante um protesto em defesa do Sistema Único de Saúde e da vacinação contra a covid-19.

Em Brasília, enfermeiros protestaram pedindo vacinas contra a covid-19 - Mateus Bonomi/AGIF - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo - Mateus Bonomi/AGIF - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo
Em Brasília, enfermeiros protestaram pedindo vacinas contra a covid-19
Imagem: Mateus Bonomi/AGIF - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

Em Recife, trabalhadores ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo pediram "vacinação pelo SUS já" e a saída de Bolsonaro da Presidência.

Já em Porto Alegre, na porta da prefeitura da capital gaúcha, onde exibiram cartazes contra Bolsonaro e cruzes para simbolizar o luto pelos mortos pela covid-19, centrais sindicais e movimentos sociais protestaram pedindo a volta do auxílio emergencial em R$ 600 e "vacina já".

Na porta da prefeitura da capital gaúcha, manifestantes protestaram contra Bolsonaro e pela vacinação em massa - Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo - Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo
Na porta da prefeitura da capital gaúcha, manifestantes protestaram contra Bolsonaro e pela vacinação em massa
Imagem: Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Os protestos ocorreram um dia depois do Brasil superar pela primeira vez a casa das 4 mil mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, com 4.211 mortes decorrentes da doença, segundo dados compilados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Com a pandemia descontrolada internamente e sem adotar um lockdown nacional, o Brasil vem causando temor na comunidade internacional e na OMS (Organização Mundial de Saúde), que classificou a situação do país como "muito séria".