Veja a situação da covid-19 nos estados nesta quarta-feira (7)
Com os novos 3.733 óbitos registrados nas últimas 24h, o país apresenta uma média de 2.744 mortes nos últimos sete dias. O país chega a 341.097 óbitos desde o começo da pandemia. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Três regiões do país apresentam números em estabilidade: Norte (-3%), Nordeste (7%) e Sul (-10%). Centro-Oeste (28%) e Sudeste (52%) estão em aceleração. No geral, o Brasil apresenta aceleração de 21% na variação de 14 dias.
São 9 estados e o DF com alta nos registros, enquanto quinze apresentam estabilidade e outros dois estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (43%)
- Minas Gerais: aceleração (55%)
- Rio de Janeiro: aceleração (79%)
- São Paulo: aceleração (44%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (-8%)
- Amazonas: estabilidade (-12%)
- Amapá: estabilidade (4%)
- Pará: estabilidade (10%)
- Rondônia: estabilidade (-15%)
- Roraima: estabilidade (-14%)
- Tocantins: estabilidade (-4%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (6%)
- Bahia: estabilidade (-13%)
- Ceará: aceleração (21%)
- Maranhão: aceleração (28%)
- Paraíba: estabilidade (9%)
- Pernambuco: aceleração (26%)
- Piauí: estabilidade (13%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-2%)
- Sergipe: estabilidade (6%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (50%)
- Goiás: estabilidade (12%)
- Mato Grosso: aceleração (24%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (50%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (3%)
- Rio Grande do Sul: queda (-16%)
- Santa Catarina: queda (-15%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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