Topo

Esse conteúdo é antigo

'Não temos expectativa concreta de abertura', diz vice-governador de SP

19.mar.2021 - Rodrigo Garcia (DEM), vice-governador de São Paulo, comanda coletiva de imprensa sobre a pandemia no Palácio dos Bandeirantes - Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
19.mar.2021 - Rodrigo Garcia (DEM), vice-governador de São Paulo, comanda coletiva de imprensa sobre a pandemia no Palácio dos Bandeirantes Imagem: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/04/2021 09h28Atualizada em 08/04/2021 12h02

O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM-SP), alertou hoje que os recordes no número de mortes causadas pela covid-19 no país ainda devem aumentar e que, por isso, não haverá um "liberou geral" no Plano São Paulo. Na terça-feira (6), São Paulo bateu 1.389 mortes, enquanto o Brasil registrou 4.211 óbitos em 24h, ambos recordes para um só dia desde o início da pandemia.

"Com muita responsabilidade, o governo de São Paulo tem agido com relação à pandemia e continuamos assim. Nós ainda temos algumas semanas pela frente de muita dificuldade", disse o vice-governador em entrevista à GloboNews na manhã de hoje, sobre a fase emergencial. "O Brasil ainda baterá novos recordes de mortes nos próximos dias, as mortes sempre refletem praticamente 25 dias atrás, então ainda teremos crescimento de mortes no Brasil", completou.

O estado fará uma reunião amanhã para avaliar os próximos passos das restrições impostas. Hoje, São Paulo está na fase emergencial, a mais limitada do Plano São Paulo, de contenção da pandemia. Segundo o vice-governador, a discussão será baseada nos números.

"A gente já sabe que não temos uma expectativa concreta de uma abertura, um liberou geral, a partir da semana que vem. Nós podemos até avaliar setores ou segmentos que podem voltar a funcionar de maneira escalonada no estado, mas a epidemia ainda esta em alta.", explicou Garcia.

O vice-governador chamou de "positivo" o saldo das restrições até o momento. No entanto, apesar da diminuição do número de internações no estado, a melhora ainda não é o suficiente para uma flexibilização grande.

"Vínhamos numa escalada de crescimento de internações, e na última semana tivemos uma diminuição nas internações, o que nos sinaliza uma certa estabilização, mas ainda não uma queda necessária para que pudéssemos ter uma flexibilização maior", concluiu.