Veja a situação da covid-19 nos estados nesta quinta-feira (8)
Com um total de 345.287 mortes em decorrência da covid-19, o Brasil apresenta uma média de 2.818 mortes nos últimos sete dias. Hoje, foram confirmados 4.190 óbitos, fazendo deste o segundo dia mais mortal desde o início da pandemia. O recorde foi registrado na terça-feira (6), com 4.211 óbitos.
Três regiões do país apresentam números em estabilidade: Norte (-7%), Nordeste (12%) e Sul (-7%). Centro-Oeste (19%) e Sudeste (40%) estão em aceleração. No geral, o Brasil apresenta aceleração de 17% na variação de 14 dias.
São onze estados e o DF com alta nos registros, enquanto outros onze apresentam estabilidade e quatro estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (38%)
- Minas Gerais: aceleração (53%)
- Rio de Janeiro: aceleração (66%)
- São Paulo: aceleração (28%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: estabilidade (-2%)
- Amapá: aceleração (22%)
- Pará: estabilidade (-2%)
- Rondônia: queda (-20%)
- Roraima: estabilidade (-10%)
- Tocantins: estabilidade (-9%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (4%)
- Bahia: queda (-16%)
- Ceará: aceleração (55%)
- Maranhão: aceleração (31%)
- Paraíba: estabilidade (3%)
- Pernambuco: aceleração (24%)
- Piauí: aceleração (28%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-4%)
- Sergipe: estabilidade (8%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (30%)
- Goiás: estabilidade (10%)
- Mato Grosso: estabilidade (14%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (42%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (21%)
- Rio Grande do Sul: queda (-20%)
- Santa Catarina: queda (-21%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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