Veja a situação da covid-19 nos estados nesta sexta-feira (9)
O Brasil registrou 3.647 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e chegou a 27.048 óbitos nos nove primeiros dias do mês de abril. Com isso, o país se aproxima hoje dos 350 mil óbitos pela doença, totalizando 348.934. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, que apura os números com as secretarias estaduais de Saúde.
Três regiões do país apresentam números em estabilidade: Nordeste (0%), Sudeste (7%) e Sul (-5%). Norte (34%) e Centro-Oeste (21%) estão em aceleração. No geral, o Brasil apresenta aceleração de 15% na variação de 14 dias.
São doze estados e o DF com alta nos registros, enquanto oito apresentam estabilidade e outros seis estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (40%)
- Minas Gerais: aceleração (27%)
- Rio de Janeiro: aceleração (80%)
- São Paulo: aceleração (20%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (2%)
- Amazonas: estabilidade (9%)
- Amapá: aceleração (37%)
- Pará: estabilidade (-1%)
- Rondônia: queda (-19%)
- Roraima: estabilidade (5%)
- Tocantins: queda (-17%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (5%)
- Bahia: queda (-16%)
- Ceará: aceleração (39%)
- Maranhão: aceleração (36%)
- Paraíba: estabilidade (0%)
- Pernambuco: aceleração (16%)
- Piauí: aceleração (29%)
- Rio Grande do Norte: queda (-16%)
- Sergipe: estabilidade (10%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (26%)
- Goiás: estabilidade (14%)
- Mato Grosso: aceleração (19%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (41%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (26%)
- Rio Grande do Sul: queda (-17%)
- Santa Catarina: queda (-21%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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