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Covax Facilty: Opas prevê novo lote de vacina para o Brasil em abril

Novo lote da vacina Oxtord/AstraZeneca via Covax Facility deve chegar ao Brasil ainda em abril - Getty Images/BBC News Brasil
Novo lote da vacina Oxtord/AstraZeneca via Covax Facility deve chegar ao Brasil ainda em abril Imagem: Getty Images/BBC News Brasil

Colaboração para o UOL

14/04/2021 13h28Atualizada em 14/04/2021 15h10

O vice-diretor-geral da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), Jarbas Barbosa, disse hoje que o Brasil vai receber ainda neste mês o próximo lote de vacinas contra o novo coronavírus do consórcio Covax Facility. Até o momento, o país recebeu apenas 1.022.400 dos 42,5 milhões de doses contratados na aliança internacional gerida pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Do total de doses que o Brasil terá direito no consórcio, 9,1 milhões são do imunizante da Oxford/AstraZeneca. O lote de cerca de 1 milhão entregue inicialmente foi todo desta vacina.

"Estamos trabalhando com dois novos produtores da AstraZeneca, um na Itália e um na Espanha, para poder informar ao Ministério (da Saúde) a data da chegada dessas doses", afirmou Jarbas, em entrevista à CNN.

O médico disse que o consórcio teve dificuldades para distribuir vacinas em março por causa de problemas no Instituto Serum, na Índia, e na Coreia do Sul. No mês passado, a Índia suspendeu o envio de imunizantes para outros países para priorizar a sua campanha de vacinação.

A (fábrica da) vacina da AstraZeneca produzida na Coreia do Sul sofreu um problema técnico para a expansão da sua capacidade, que reduziu pela metade o que deveria ser entregue
Jarbas Barbosa

Doses da Pfizer em junho

Além das doses da AstraZeneca previstas para abril e maio, o Covax Facility anunciou ontem que irá entregar ao país 800 mil doses da vacina da Pfizer ao Brasil em junho. O imunizante da farmacêutica norte-americana ainda não é aplicado no país, mas já tem o registro de uso definitivo dado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

"O Covax continua confiante que vai poder entregar tudo que foi prometido aos países até o final do ano. Mas nesse primeiro semestre, as restrições de importação, problemas de produção e comprometimento de vários produtores com os países mais desenvolvidos fizeram com que o acesso fosse e ainda está sendo muito limitado", acrescenta Jarbas.

No fim da manhã, após nova reunião do comitê federal de combate à pandemia, o deputado federal Dr. Luizinho (PP-RJ) criticou o tratamento que a OMS vem dando ao país no consórcio. O parlamentar disse que a organização tem privilegiado "países que não têm a pandemia e a circulação viral que o Brasil tem".