ONU deve intensificar ajuda ao Brasil com medicamentos, diz coordenadora
Acontece na tarde de hoje uma reunião entre a secretária-adjunta da ONU (Organização das Nações Unidas), Amia Mohammed, e o Fórum de Governadores do Brasil. De acordo com Marlova Noleto, coordenadora da ONU no Brasil, os governadores vão pedir auxílio em relação a medicamentos, vacinas e ajuda humanitária. Ela disse também que a ONU já ajuda o país, e que isso deve se intensificar.
"Nosso escritório de coordenação já esta trabalhando com o Ministério da Saúde e com vários governadores na compra de medicamentos que estão na eminência de faltar, como é o caso do kit intubação e outros sedativos.", disse a coordenadora hoje de manhã em entrevista concedida à GloboNews. "Evidentemente a partir da reunião de hoje devemos intensificar essa frente, acredito que essa vai ser uma das decisões da secretaria-geral.", completou.
Marlova Noleto afirmou que há uma "preocupação" com o número de casos e mortes no Brasil, que estão em um "platô alto". A permanente circulação do vírus no país também é uma questão de apreensão, já que a alta transmissão do coronavírus facilita a criação de novas variantes, o que requer uma "atenção mundial".
"É evidente que a situações epidemiológica do Brasil no momento requer atenção especial de todos, não apenas da ONU. Com o vírus circulando livremente se torna cada vez mais difícil controlar o número de novos casos e o surgimento de novas variantes.", afirmou.
A coordenadora defendeu que a vacinação no Brasil seja feita de forma mais coordenada, e que todos os estados sigam as diretrizes determinadas pelo Ministério da Saúde para imunizar a população.
"Isso [as diferenças de diretrizes] não é o cenário ideal para vacinação. O que nos gostaríamos uma adesão de todos estados e municípios às diretrizes do Ministério da Saúde.", concluiu.
OMS preocupada com novos casos no mundo
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou hoje que a taxa de infecção por covid-19 está próximo ao valor mais elevado registrado até agora desde o início da pandemia.
"Os casos de infecção e as mortes continuam a aumentar a uma velocidade preocupante", alertou Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
Os maiores aumentos de novos casos ocorreram na Índia (873.296 novos casos, alta de 70%), Estados Unidos (468.395, aumento de 5%), no Brasil (com 463.092 novos casos, redução de 8%), na Turquia (353.281, avanço de 33%) e na França (265.444, alta de 9%).
Com informações da Agência Brasil
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