Com 2.865 mortes em 24h, Brasil ultrapassa 370 mil vítimas de covid-19
O Brasil ultrapassou hoje a marca de 370 mil vítimas da covid-19. Com as 2.865 novas mortes registradas, o país soma 371.889 óbitos desde o início da pandemia do novo coronavírus, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Com as atualizações deste sábado (17), a média de mortes nos últimos sete dias é de 2.917. É o 87º dia consecutivo que esse índice está acima de mil.
Desde o início da pandemia, 13.900.134 pessoas já contraíram o novo coronavírus no país —desse total, 65.792 diagnósticos foram confirmados nas últimas 24 horas, de acordo com os veículos de imprensa.
O Ministério da Saúde informou neste sábado (17) que o Brasil registrou 2.929 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 371.678 óbitos até o momento no país. Houve 67.636 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 13.900.091. Segundo o governo federal, 12.344.861 pessoas se recuperaram da doença no país, com outras 1.183.552 em acompanhamento.
Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
A pandemia nos estados
São 11 estados e o Distrito Federal com estabilidade nos registros da média móvel, enquanto outros 11 apresentam alta e quatro estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (28%)
- Minas Gerais: aceleração (18%)
- Rio de Janeiro: aceleração (18%)
- São Paulo: estabilidade (13%)
Região Norte
- Acre: aceleração (16%)
- Amazonas: estabilidade (-2%)
- Amapá: aceleração (42%)
- Pará: aceleração (43%)
- Rondônia: estabilidade (-9%)
- Roraima: aceleração (63%)
- Tocantins: estabilidade (-4%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (6%)
- Bahia: estabilidade (4%)
- Ceará: estabilidade (-11%)
- Maranhão: estabilidade (9%)
- Paraíba: queda (-27%)
- Pernambuco: aceleração (17%)
- Piauí: estabilidade (10%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (4%)
- Sergipe: aceleração (16%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (-13%)
- Goiás: aceleração (28%)
- Mato Grosso: queda (-20%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-6%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (17%)
- Rio Grande do Sul: queda (-25%)
- Santa Catarina: queda (-24%)
O Brasil em números
Na primeira onda:
- Maior número de mortes em 24 h: 1.554 (19/7)
- Maior média móvel de óbitos: 1.097 (25/7)
- Maior período com média acima de mil: 31 dias
- Maior número de óbitos em uma semana: 7.679 (de 19/7 a 25/7)
Na segunda onda:
- Maior número de mortes em 24 h: 4.211 (6/4)
- Maior média móvel de óbitos: 3.125 (12/4)
- Maior período com média acima de mil: 87 dias
- Maior número de óbitos em uma semana: 21.172 (de 4/4 a 10/4)
As dez médias móveis mais altas aconteceram nos últimos 20 dias e foram todas acima de 2.800. São elas:
- 12 de abril - 3.125
- 1 de abril - 3.119
- 11 de abril - 3.109
- 13 de abril - 3.051
- 10 de abril - 3.025
- 14 de abril - 3.012
- 2 de abril - 3.006
- 31 de março - 2.971
- 15 de abril - 2.952
- 9 de abril - 2.938
Os cinco dias com maior número de mortes em toda a pandemia também ocorreram nos últimos 20 dias (os números não indicam quando os óbitos ocorreram de fato, mas, sim, quando passaram a contar dos balanços oficiais):
- 6 de abril - 4.211
- 8 de abril - 4.190
- 31 de março - 3.950
- 15 de abril - 3.774
- 7 de abril - 3.733
Seis estados reportaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Nestes locais, o total de vítimas soma 1.993:
- São Paulo - 771
- Rio de Janeiro - 446
- Minas Gerais - 402
- Rio Grande do Sul - 144
- Pará - 115
- Paraná - 115
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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