Covid-19: Homem é vacinado com doses de vacinas diferentes em Mauá (SP)
Um funcionário da prefeitura de Mauá, cidade localizada na região metropolitana de São Paulo, recebeu duas doses de vacinas contra a covid-19 de fabricantes diferentes, segundo informação divulgada pela TV Globo, na tarde de hoje. Ele receberá, agora, uma terceira dose.
Em janeiro, o servidor da secretaria de Saúde tomou a primeira dose da vacina da Astrazeneca e, nesta semana, a segunda, da CoronaVac. O caso ocorreu na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Magini.
O UOL entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura, e aguarda posicionamento.
À TV Globo, a prefeitura disse que o homem —que não teve a identidade revelada— "está sendo acompanhado e foi orientado a concluir o esquema vacinal com o imunizante da AstraZeneca, como era esperado, daqui a duas semanas".
Um caso semelhante também ocorreu na cidade de Lucélia (SP), a 580 km de São Paulo. Entre fevereiro e março, uma mulher de 90 anos recebeu doses de diferentes vacinas contra o coronavírus.
Na ocasião, a Prefeitura de Lucélia divulgou nota sobre o caso e afirmou que o erro aconteceu porque, como a idosa foi vacinada em casa, a equipe não teve acesso ao cadastro na plataforma Vacina Já, criada pelo Governo de São Paulo para controlar quem foi vacinado em todas as cidades do Estado.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou no início de abril que não existem, até o momento, "dados adequados" sobre os efeitos do uso de vacinas diferentes na primeira e segunda doses —como a França pretende fazer com as pessoas de menos de 55 anos que receberam a primeira injeção do fármaco anticovid da AstraZeneca.
"Não há dados adequados para dizer se é algo que pode ser feito e, portanto, os especialistas da organização concluíram que injetar vacinas diferentes na primeira e segunda doses não é algo que possam, no momento, recomendar", disse Margaret Harris, porta-voz da OMS, à imprensa em Genebra.
Oxford anuncia estudo
Em fevereiro, a Universidade de Oxford anunciou o lançamento de um estudo para determinar se a combinação de duas doses de vacinas diferentes contra a covid-19 no mesmo paciente é eficaz em proteger contra a doença.
O estudo, apresentado como o primeiro do mundo, envolverá 820 voluntários com mais de 50 anos e analisará a combinação das duas vacinas atualmente utilizadas no Reino Unido, a da Pfizer/BioNTech e a da AstraZeneca/Oxford.
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