Comissão do Ministério da Ciência pede dados complementares sobre Sputnik V
A Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações pediu dados complementares sobre a vacina Sputnik V à farmacêutica União Química, responsável pela produção do imunizante no Brasil. As informações deverão ser apresentadas à comissão do ministério até o dia 28 de abril.
Essa é uma etapa necessária para utilização da vacina no Brasil, já que o imunizante russo possui organismos geneticamente modificados, diferentemente de outras vacinas em teste no país. No ano passado, a comissão aprovou 14 projetos de pesquisa e dois estudos clínicos fase 3 relacionados a pesquisas e testes da vacina para a covid-19. Também foram certificadas 40 instalações de instituições de pesquisa para realização de testes.
"Para dar continuidade ao processo de análise, a requerente deverá apresentar, até o dia 28 de abril, dados complementares sobre o método de obtenção das linhagens dos adenovírus, e os respectivos mapas dos plasmídeos, que compõem a vacina Sputnik V", diz trecho do comunicado da comissão.
Um novo estudo realizado pelo Instituto russo de pesquisa Gamaleya e o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) revelou no início da semana que a vacina Sputnik V tem eficácia de 97,6% contra o coronavírus.
Os dados ainda não foram publicados em nenhuma revista científica, mas indicam uma taxa maior da apresentada na pesquisa publicada na "The Lancet", que apontou eficácia de 91,6% do imunizante, chegando a 100% contra casos moderados e graves da Covid-19.
Conforme dados do Gamaleya, a Sputnik V já foi aprovada para uso em pelo menos 60 países e ocupa o segundo lugar entre as vacinas contra o coronavírus em todo o mundo em termos de número de autorizações emitidas.
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