Veja a situação da covid-19 nos estados neste sábado (24)
O Brasil registrou 2.986 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a um total de 389.609 óbitos desde o início da pandemia.
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.531 pessoas por dia por conta da infecção pelo novo coronavírus. Este é o 94º dia consecutivo com média móvel acima de mil. Há mais de um mês o índice tem se mantido acima de 2.000.
Quatro regiões do país apresentam queda na variação da média móvel de mortes: Centro-Oeste (-19%), Nordeste (-44%), Sudeste (-65%) e Sul (-23%). A região Norte, por sua vez, está em aceleração, com 136%. No geral, o Brasil apresenta um índice considerado de queda, de -19%, na variação de 14 dias.
São oito estados com estabilidade nos registros, enquanto dois apresentam alta e outros 16 estados e o DF estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (-1%)
- Minas Gerais: estabilidade (-13%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (-2%)
- São Paulo: queda (-25%)
Região Norte
- Acre: aceleração (37%)
- Amazonas: queda (-22%)
- Amapá: queda (-39%)
- Pará: aceleração (35%)
- Rondônia: estabilidade (-7%)
- Roraima: queda (-34%)
- Tocantins: queda (-33%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (-4%)
- Bahia: queda (-16%)
- Ceará: queda (-25%)
- Maranhão: queda (-16%)
- Paraíba: queda (-20%)
- Pernambuco: estabilidade (-8%)
- Piauí: queda (-25%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-15%)
- Sergipe: estabilidade (4%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-22%)
- Goiás: estabilidade (-14%)
- Mato Grosso: queda (-25%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-22%)
Região Sul
- Paraná: queda (-34%)
- Rio Grande do Sul: queda (-25%)
- Santa Catarina: queda (-30%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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