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Queiroga vê logística complexa, e entrega de vacina da Pfizer deve atrasar

 Ministro da Saúde falou sobre vacinação no Brasil na chegada ao ministério - BRUNO ROCHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Ministro da Saúde falou sobre vacinação no Brasil na chegada ao ministério Imagem: BRUNO ROCHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL

30/04/2021 16h08

Inicialmente previsto para começar hoje, a distribuição das primeiras doses da vacina da Pfizer deve começar a partir da próxima segunda-feira (3). Isso porque, segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a logística de distribuição e armazenamento é "mais complexa".

"Precisamos alinhar com o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde] e Conasems [(Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde] para que não haja nenhum tipo de dificuldade", disse em rápido pronunciamento à imprensa na tarde de hoje.

No primeiro momento, somente as 26 capitais e o Distrito Federal vão receber doses da Pfizer. Segundo o ministério da Saúde, a decisão foi essa porque o imunizante demanda baixas temperaturas de refrigeração.

A vacina chegou ao país armazenada em caixas a -70°C. Segundo a pasta, os estados vão receber as vacinas armazenadas entre -25°C e -15°C - temperatura possível por até 14 dias. Já na rede de frio nacional, elas vão ficar a +2°C a +8°C. Com isso, a aplicação na população deve ocorrer em até cinco dias.

O primeiro lote de um milhão de doses do imunizante chegou ontem ao Brasil. A remessa faz parte de um acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica, que prevê 100 milhões de doses até o fim do terceiro trimestre deste ano.

Vacinação no Brasil

O ministro voltou a dizer que a campanha de vacinação brasileira "vai acelerar sua velocidade" e prometeu distribuir mais de 16 milhões de doses nos próximos dias. Segundo Queiroga, a prioridade do governo é buscar doses de farmacêuticas já aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e defendeu que a forma mais eficiente de encaminhar a imunização no país é pelo PNI (Programa Nacional de Imunização).

"Observar o que foi pactuado na Tripartite. Por que, muitas vezes, na Bipartite, com boa intenção é claro, se faz alterações e às vezes há aspectos de judicialização, e isso atrapalha o andamento do PNI", afirmou. Para o ministro, é preciso "confiar nas autoridades sanitárias do pais" porque, através do PNI "temos condições de vacinar nossa população".

Hoje, Marcelo Queiroga afirmou que espera imunizar todos os brasileiros até o fim de 2021. Para isso, fez um apelo internacional para que outros governos liberem doses extras ao país.