AstraZeneca: Brasil recebe 4 milhões de doses da vacina neste fim de semana
Cerca de 4 milhões de doses da vacina AstraZeneca, adquiridas pelo Brasil por meio do consórcio Covax Facility, chegaram no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, neste fim de semana. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a representante da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) no Brasil, Socorro Gross, estiveram no local.
As informações foram adiantadas pelo colunista Jamil Chade do UOL. Fontes da OMS (Organização Mundial da Saúde) disseram ao colunista que o Ministério da Saúde havia sido informado do envio na tarde de sexta-feira (30). No fim do dia, Queiroga detalhou o cronograma em uma coletiva de imprensa.
As primeiras doses do imunizante, 220 mil, chegaram ontem. Na madrugada de hoje, por volta das 4h20, um avião com 1,73 milhão de doses também desembarcaram no local e outras 2 milhões às 16h, segundo a assessoria de imprensa do aeroporto.
Com os últimos desembarques, completam-se os 4 milhões de doses previstos para maio, anunciados pelo Ministério da Saúde. O Brasil tem direito a 10,5 milhões de doses do consórcio. O Covax Facility é uma aliança internacional da OMS que tem como principal objetivo acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a covid-19 e garantir acesso igualitário à imunização.
Os três voos com as vacinas chegaram no Aeroporto Internacional, porque é onde fica a Coordenação de Armazenagem e Distribuição Logística de Insumos Estratégicos para a Saúde, do Ministério da Saúde. De Guarulhos, elas serão distribuídas aos estados e municípios por meio do Programa Nacional de Imunizações.
Segundo informações do colunista, a OMS negocia ainda o envio de mais 4 milhões de doses até o fim de maio. Mas, com a crise recente na Índia, o cronograma pode ser afetado. Esse, inclusive, era um dos receios, já que a AstraZeneca têm fábricas na Índia e na Coreia do Sul, e, poderia ter o abastecimento prejudicado.
No caso do Brasil, a previsão era de que 4 milhões de doses seriam enviadas em abril, mas elas chegaram neste fim de semana.
Queiroga fez apelo em coletiva na OMS
Na sexta-feira, segundo o colunista, o ministro da Saúde fez um apelo internacional para que governos de países ricos que tenham doses extras de vacinas examinem a possibilidade de liberar os imunizantes para acelerar a campanha de vacinação no país.
O governo federal chegou a fazer apelos para OMS. A agência indicou que faria o "possível e o impossível" para garantir o abastecimento diante do número elevado de mortes no país. Segundo Chade, a cooperação entre o governo e a OMS se contrasta com meses de tensão entre o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e a agência.
*Com informações da Agência Brasil
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