Brasil tem 3.025 mortes por covid nas últimas 24 h e supera 410 mil óbitos
Após uma segunda-feira de dados sensivelmente mais baixos por conta do represamento histórico que ocorre aos finais de semana, as secretarias estaduais de Saúde notificaram hoje 3.025 novas mortes causadas pela covid-19 em todo o Brasil. Assim, o total de mortos desde o início da pandemia é de 411.854. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.361 pessoas por dia por complicações da infecção. Este é o 104º dia consecutivo com média móvel acima de mil. Há 48 dias, desde 17 de março, o índice se mantém acima de 2 mil.
Com o acréscimo de 69.378 novos casos, já foram diagnosticadas 14.860.812 de pessoas em todo o território nacional. Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
Já de acordo com o Ministério da Saúde, foram reportadas 2.966 novas mortes nas últimas 24 horas, elevando o total de toda a pandemia para 411.588. Entre ontem e hoje, 77.359 novos diagnósticos positivos foram registrados, um total de 14.856.888 já contaminados pelo novo coronavírus.
Desse total, 13.442.996 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.002.304 em acompanhamento.
A pandemia nos estados
Em duas regiões a média móvel de mortes é considerada estável: Nordeste (-4%) e Sul (-4%). Em outras três a média apresenta desaceleração: Centro-Oeste (-36%), Sudeste (-16%) e Norte (-26%). No geral, o Brasil apresenta um índice em estável (-15%) na variação de 14 dias.
São onze estados com estabilidade nos registros, enquanto outros quatorze e o DF estão em queda. Apenas o estado de Pernambuco apresenta aceleração nas mortes, com 32%.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-28%)
- Minas Gerais: queda (-19%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (-4%)
- São Paulo: queda (-19%)
Região Norte
- Acre: queda (-27%)
- Amazonas: estabilidade (-14%)
- Amapá: queda (-25%)
- Pará: queda (-25%)
- Rondônia: queda (-48%)
- Roraima: queda (-20%)
- Tocantins: estabilidade (8%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-16%)
- Bahia: estabilidade (-14%)
- Ceará: estabilidade (0%)
- Maranhão: queda (-20%)
- Paraíba: queda (-18%)
- Pernambuco: aceleração (32%)
- Piauí: estabilidade (-5%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-14%)
- Sergipe: estabilidade (4%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-38%)
- Goiás: queda (-46%)
- Mato Grosso: queda (-27%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-18%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (10%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (-15%)
- Santa Catarina: estabilidade (-7%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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