Brasil tem 2.531 mortes em 24h e ultrapassa 15 milhões de casos de covid
O Brasil ultrapassou hoje a marca de 15 milhões de pessoas infectadas pela covid-19 desde que o primeiro caso foi notificado no país, em fevereiro de 2020. Com 72.559 novos infectados registrados desde as 20h de ontem, o total chegou a 15.009.023.
Mais uma vez o país registrou mais de 2 mil novas mortes em um período de 24 horas. Foram 2.531 óbitos notificados pelas secretarias estaduais de saúde, totalizando 417.176 vítimas da doença segundo o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Com isso, a média diária de mortes permanece acima dos 2 mil pelo 51º dia consecutivo. Isso significar dizer que, na última semana, 2.251 pessoas morreram por dia, em média, por complicações da infecção pelo novo coronavírus.
Além disso, são 106 dia seguidos em que esse índice não fica abaixo de mil. No pico de contaminações e mortes do ano passado, o período mais longo havia sido de 31 dias.
Já de acordo com o governo federal, foram registradas 2.550 novas mortes nas últimas 24 horas, um total de 416.949 desde o início da pandemia.
Pelo balanço do ministério da Saúde, 73.380 novos diagnósticos foram confirmados entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 15.003.563. Desse total, 13.591.335 se recuperaram, com outras 995.279 em acompanhamento.
Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
A pandemia nos estados
Embora os números ainda sejam altos, o país apresenta tendência de desaceleração há 3 dias. Na comparação entre a média de hoje e a de 14 dias atrás — o que corresponde ao período de manifestação da doença — o Brasil tem estabilidade de -10%.
Cinco estados reportaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A soma do total de vítimas destes locais (1.725) representa mais do que a metade do total de mortes no país:
- São Paulo - 696
- Rio de Janeiro - 333
- Minas Gerais - 328
- Paraná - 244
- Rio Grande do Sul - 124
Ainda que sejam em números altos, 12 estados apresentam tendência de estabilidade nos registros, enquanto outros 12 e o DF têm queda. Apenas dois apresentam aceleração: Ceará e Paraná.
Em três regiões a média móvel de mortes é considerada estável: Nordeste (-4%), Sudeste (-9%) e Sul (4%). Em outras duas a média apresenta desaceleração: Centro-Oeste (-31%) e Norte (-32%). No geral, o Brasil apresenta um índice em estável (-8%) na variação de 14 dias.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-34%)
- Minas Gerais: estabilidade (-10%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (2%)
- São Paulo: estável (-11%)
Região Norte
- Acre: queda (-39%)
- Amazonas: queda (-35%)
- Amapá: queda (-20%)
- Pará: queda (-32%)
- Rondônia: queda (-47%)
- Roraima: estabilidade (-4%)
- Tocantins: estabilidade (6%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-16%)
- Bahia: estabilidade (-12%)
- Ceará: aceleração (18%)
- Maranhão: queda (-16%)
- Paraíba: estabilidade (-14%)
- Pernambuco: estabilidade (-1%)
- Piauí: estabilidade (-8%)
- Rio Grande do Norte: queda (-27%)
- Sergipe: estabilidade (5%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-28%)
- Goiás: queda (-37%)
- Mato Grosso: queda (-22%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-28%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (26%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (-8%)
- Santa Catarina: estabilidade (-12%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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