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Veja a situação da covid-19 nos estados neste sábado (29)

Cinco estados estão em aceleração, considerando os dados da média móvel de óbitos - Rovena Rosa/Agência Brasil
Cinco estados estão em aceleração, considerando os dados da média móvel de óbitos Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil

Do UOL, no Rio

29/05/2021 20h38Atualizada em 31/05/2021 16h56

O Brasil superou hoje a marca de 460 mil mortes por covid-19. Com as 1.971 mortes registradas nas últimas 24 horas, o país mantém a tendência de estabilidade na média móvel há 11 dias.

Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde. Ao todo, 461.142 pessoas morreram no país pela covid-19 desde o início da pandemia.

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 78.352 novos casos de infecções, elevando o total de diagnósticos a 16.471.009. Os números não consideram os dados das últimas 24 horas de Roraima, que não atualizou as informações.

Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas sim quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

Sete estados e o Distrito Federal registraram queda na média móvel de óbitos, enquanto 14 estados apresentaram estabilidade. O Brasil tem cinco estados em aceleração: Roraima (32%) —com os dados de ontem—, Tocantins (25%), Maranhão (28%), Paraíba (19%) e Mato Grosso do Sul (79%).

Devido ao represamento de dados que ocorre nas secretarias de saúde dos estados durante os fins de semana e feriados, a média móvel diária é o índice mais adequado para se analisar o comportamento da pandemia, segundo especialistas. A média de sete dias corrige essas flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país e nos estados.

A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-31%)
  • Minas Gerais: estável (-8%)
  • Rio de Janeiro: queda (-30%)
  • São Paulo: estável (6%)

Região Norte

  • Acre: estável (-4%)
  • Amazonas: queda (-45%)
  • Amapá: estável (-3%)
  • Pará: queda (-34%)
  • Rondônia: queda (-24%)
  • Roraima: alta (32%)
  • Tocantins: alta (25%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (13%)
  • Bahia: estável (9%)
  • Ceará: estável (-15%)
  • Maranhão: alta (33%)
  • Paraíba: alta (19%)
  • Pernambuco: estável (-3%)
  • Piauí: estável (-11%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-27%)
  • Sergipe: estável (-13%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-16%)
  • Goiás: estável (-10%)
  • Mato Grosso: estabilidade (-15%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (48%)

Região Sul

  • Paraná: estável (0%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-6%)
  • Santa Catarina: estável (2%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.