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Contra fraudes, São Paulo passa a reter laudos de comorbidades na vacinação

Vacina da Pfizer e BioNTech é aplicada em posto vacinação em São Paulo - Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Vacina da Pfizer e BioNTech é aplicada em posto vacinação em São Paulo Imagem: Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Do UOL, no Rio

30/05/2021 20h27

A Prefeitura de São Paulo irá reter a partir de amanhã (31) os comprovantes de comorbidades para a vacinação contra a covid-19. A medida pretende evitar que pessoas não elegíveis para a vacina "furem a fila".

De acordo com a prefeitura, será feita uma cópia dos comprovantes —laudos médicos ou receitas de medicamentos— para checagem posterior. Caso seja comprovada uma fraude, a pessoa irá responder a um processo civil/criminal. Todos os postos de vacinação farão a coleta.

Além disso, a pessoa que se vacinar na capital paulista também deve levar um comprovante de residência, independentemente da categoria que se encaixe para a vacinação.

Estão elegíveis para a vacinação nesta semana profissionais de saúde com mais de 18 anos e pessoas com comorbidades ou deficiências permanentes com mais de 40 anos.

Estado terá "Dia D" para 2ª dose

O estado de São Paulo terá um Dia D da vacinação no próximo dia 5 de junho para as pessoas que não receberam a dose de reforço de imunizantes contra a covid-19 dentro do prazo estabelecido.

O esforço de imunização foi anunciado na última sexta-feira (28), já que o governo identificou 501.693 pessoas entre os faltosos no estado.

O chamado é para quem recebeu a primeira dose da CoronaVac há mais de 28 dias, prazo máximo indicado para a aplicação da segunda dose. No caso da vacina de Oxford/AstraZeneca, devem se vacinar aqueles que já tomaram a primeira dose há mais de 12 semanas.

Além da CoronaVac e da vacina de Oxford, o imunizante da Pfizer/BioNTech também vem sendo aplicado na capital desde o início de maio, mas como tem intervalo estipulado de 12 semanas, ainda não há faltosos.