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Brasil tem média de 1.844 mortes por covid; total passa de 462 mil

Pelos dados do Ministério da Saúde, Brasil registrou 43.520 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas - Secretaria de Saúde do Amazonas/Divulgação
Pelos dados do Ministério da Saúde, Brasil registrou 43.520 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas Imagem: Secretaria de Saúde do Amazonas/Divulgação

Do UOL, no Rio, e colaboração para o UOL, em São Paulo

30/05/2021 18h18

O Brasil registrou 950 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e manteve a média diária de óbitos acima de 1.800 pelo terceiro dia seguido. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

A média móvel de óbitos hoje chegou a 1.844. No total, 462.092 brasileiros morreram no país em decorrência da covid-19 desde o início da pandemia. Com a média de mortes de hoje, o país mantém variação de -4%, o que marca o 12º dia seguido de estabilidade.

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 41.705 novos casos de infecções, elevando o total de diagnósticos a 16.512.714.

Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas sim quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

Cinco estados registram queda na média móvel de mortes, enquanto outros 17 e o Distrito Federal apresentam estabilidade. Além disso, o país tem quatro estados em aceleração: Tocantins (34%), Maranhão (28%), Paraíba (17%) e Mato Grosso do Sul (77%).

Devido ao represamento de dados que ocorre nas secretarias de Saúde dos estados durante os fins de semana e feriados, a média móvel diária é o índice mais adequado para se analisar o comportamento da pandemia, segundo especialistas.

A média de sete dias corrige essas flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país e nos estados.

A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado neste domingo (30), o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 874 novas mortes causadas pela covid-19. Desde o início da pandemia, houve 461.931 óbitos provocados pela doença em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 43.520 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. O total de infectados chegou a 16.515.120 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, 14.912.744 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.140.445 em acompanhamento.

Prefeitos discutem medidas para barrar variante indiana em aeroportos

O presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Edvaldo Nogueira (PDT), prefeito de Aracaju, disse que, na próxima terça-feira (2), prefeitos de cidades aeroportuárias farão uma reunião para definir barreiras sanitárias contra a nova variante indiana do coronavírus.

"Vamos nos reunir para intensificar esse trabalho, para que cada prefeitura tome as suas medidas. É fundamental essa barreira sanitária. O ideal seria permitir que os voos, principalmente da Índia, não chegassem ao Brasil. Mas para isso seria preciso haver uma vigilância redobrada", disse Nogueira em entrevista à CNN Brasil.

A reunião deve contar com os prefeitos ou secretários de Belo Horizonte, Florianópolis, Guarulhos, Rio de Janeiro, Goiás, Recife, entre outros.

Ainda segundo Nogueira, também serão abordadas a adoção de barreiras sanitárias rodoviárias. O prefeito alertou que as medidas são necessárias para evitar uma terceira onda de contaminações do novo coronavírus no Brasil.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.