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Prefeitura de SP torna compulsória a vacinação de servidores públicos

Vacinação contra a covid-19 no Brasil - JUAN DIAZ/ISHOOT/ESTADÃO CONTEÚDO
Vacinação contra a covid-19 no Brasil Imagem: JUAN DIAZ/ISHOOT/ESTADÃO CONTEÚDO

Lucas Borges Teixeira

Do UOL, em São Paulo

07/08/2021 10h19

A Prefeitura de São Paulo tornou compulsória a vacinação contra a covid-19 de servidores públicos, funcionários municipais e de autarquias. A recusa resultará em "falta grave" e o trabalhador poderá sofrer punições.

A medida foi publicada no DOM (Diário Oficial do Município) de hoje e já está valendo. Só estão livres as pessoas que apresentarem "justa causa médica". Segundo a prefeitura, a determinação foi baseada em uma decisão cautelar do STF (Supremo Tribunal Federal) e leis federais.

"O dispositivo [Lei nº 13.979/2020] estabelece expressamente que, para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, 'poderão ser adotadas medidas como isolamento, quarentena e determinação de realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coletas de amostras clínicas e vacinação e outras medidas profiláticas'", informou hoje a prefeitura, por meio de nota.

A administração municipal citou ainda o artigo 29 do Decreto Federal 78.231, de 1979, que determina que "é dever de todo cidadão submeter-se e os menores dos quais tenha a guarda ou responsabilidade, à vacinação obrigatória".

A CGM (Controladoria Geral do Município) ficará responsável por fazer o levantamento dos servidores e empregados públicos que não se vacinaram sem justa causa. O não cumprimento da determinação resultará em "falta grave" para os funcionários.

"Com base nesse levantamento, adotará as providências legais e regulamentares pertinentes", informou a prefeitura, por meio de nota, sem citar as possíveis punições.