Prefeitura do Rio programa dose de reforço para idosos a partir de setembro
A prefeitura do Rio de Janeiro programa já para setembro a aplicação de dose de reforço nos cariocas com esquema vacinal completo e mais de 60 anos de idade.
O Ministério da Saúde ainda não autorizou oficialmente a aplicação de doses de reforço por estados e municípios, o que afeta o recebimento de doses para cumprir o calendário.
De acordo com o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, a previsão é começar a aplicação com os idosos que estão internados em instituições de longa permanência e, depois, alcançar todos até os 60 anos.
Aplicar a dose de reforço foi uma orientação do comitê científico que, de acordo com a prefeitura, orienta as decisões referentes à pandemia de covid-19 na cidade do Rio.
O calendário divulgado anteriormente será adiantado, por recomendação do comitê. Antes, a previsão era terminar a aplicação de reforço nos idosos em dezembro, agora o planejamento é que isso aconteça já em novembro.
"A partir de setembro todos já terão suas datas, de forma escalonada, para a dose de reforço", disse Soranz.
Queiroga define reforço a partir de outubro
Na semana passada, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, disse que deve definir em outubro a aplicação da dose de reforço. O ministro afirmou que a pasta tem recolhido evidências científicas próprias para entender a melhor forma de realizar a aplicação.
Um estudo estaria sendo realizado pelo ministério. Mas Queiroga não descarta adiantar a definição, caso surja outros estudos até lá.
Para auxiliar na autorização por parte da Saúde, Soranz informou que a ata da reunião de hoje será enviada para que a pasta "possa se posicionar e apoiar" o processo.
Questionado sobre os próximos passos, caso o reforço não seja autorizado para setembro, Soranz sinalizou que acredita na aprovação: "A gente vai caminhar em conjunto, vamos trabalhar para tentar que o ministério aprove".
O secretário destacou que participou da reunião de hoje o médico Marcelo Lamberti, servidor do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro e ex-superintendente da pasta no estado. De acordo com Soranz, Lamberti acentou de forma favorável ao reforço.
O Ministério da Saúde não retornou os contatos até a publicação da reportagem.
Pfizer ou Astrazeneca para o reforço
A operacionalização das vacinas depende das doses disponíveis. Mas foi definido pelo comitê científico que a aplicação será heteróloga, ou seja, com vacina diferente daquela recebida na primeira e na segunda dose.
Alberto Chebabo, infectologista pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e membro do comitê, confirmou que a recomendação é que a dose de reforço para aqueles que receberam CoronaVac — a vacina mais aplicada nos idosos — seja com vacina de outro laboratório.
"As evidências que temos é de fazer outra vacina como reforço em relação ao esquema da CoronaVac", disse via mensagem.
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