'Pela 1ª vez, a situação da covid no Rio está controlada', diz secretário
O secretário municipal de Saúde Daniel Soranz afirmou hoje que, pela primeira vez, o Rio de Janeiro conseguiu controlar os indicadores de covid-19. Há mais de um mês, a cidade registra queda no número de mortes e internações, além do avanço da campanha de vacinação.
É a primeira vez, desde o início da pandemia, que a gente pode falar que tem uma situação controlada da covid na cidade do Rio. É a menor taxa de transmissão, o menor número de pacientes internados. Temos uma situação de estabilidade, de queda há mais de sete semanas.
Secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, em entrevista coletiva
Ele ressaltou, durante a divulgação do 41º boletim epidemiológico do Rio, que "se não tiver nenhuma nova variante, nenhum fato que não foi previsto" a cidade entra numa fase com menor risco a partir dessa semana.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), acrescentou que indicadores mais baixos que os atuais "só no fim da pandemia".
"Então não tem como ser mais baixo do que isso. Ansiamos pelo momento em que não precisaremos divulgar esse mapa, mas ainda vai demorar um pouco", afirmou Paes.
Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde do Rio, Márcio Henrique Garcia, o atual cenário epidemiológico se deve "muito por causa do efeito da vacinação".
A cidade do Rio de Janeiro já aplicou mais de 10 milhões de doses da vacina contra covid-19. Segundo dados divulgados pela prefeitura, 60% dos cariocas estão com o esquema completo de vacinação.
Ao considerar apenas os adultos, o percentual sobe para 76%. A cidade começou a vacinar adolescentes a partir de 12 anos em agosto.
O município prevê desobrigar o uso de máscaras em locais abertos sem aglomerações quando 80% dos adultos e 65% da população total da cidade estiverem completamente imunizados.
Rio planeja Carnaval sem obrigatoriedade de máscara
Em 8 de outubro, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que as festas de Réveillon e Carnaval acontecerão sem a obrigação do uso de máscara ou do distanciamento social.
"Não faz sentido Réveillon e Carnaval com máscara. Provavelmente a máscara já deve ser eliminada em novembro, e teremos as festas sem máscara e distanciamento", disse Soranz à Reuters. "Acho que é seguro e sem risco, se o cenário sanitário se mantiver".
O secretário disse ainda que pedirá ao Ministério da Saúde para que os turistas estrangeiros tenham que apresentar o chamado "passaporte de vacinação" para entrar no país, apesar de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já ter posicionado contra a exigência. A flexibilização, no entanto, depende da adesão dos cariocas à vacinação.
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