Doria anuncia redução de intervalo entre 1ª e 2ª doses da vacina da Pfizer
O governador de São Paulo, João Doria Jr. (PSDB), anunciou hoje, através das redes sociais, a redução de oito semanas para 21 dias o intervalo entre a 1ª e a 2ª dose da vacina da Pfizer contra a covid-19. A recomendação da antecipação é somente para a população adulta, ou seja, com mais de 18 anos. A medida deve beneficiar cerca 2 milhões de pessoas, segundo o governo do estado.
Vamos reduzir de 8 semanas para 21 dias o intervalo entre a 1ª e a 2ª dose da Pfizer. A medida vai beneficiar cerca de 2 milhões de pessoas que poderão completar o esquema vacinal mais cedo em São Paulo. Vacina no braço! Governador João Doria
Em setembro, São Paulo já havia reduzido de 12 para 8 semanas o intervalo entre uma dose e outra da Pfizer sob a justificativa de acelerar a imunização da população. Um mês antes, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também defendeu a redução de tempo entre as doses.
Em nota enviada ao UOL, a Pfizer, produtora da vacina ComiRNAty ao lado da Biontech, reforçou que a bula do imunizante registrada na Anvisa já recomenda um intervalo de 21 dias entre doses, mas que os regimes de dosagem ficam a critério das autoridades de saúde e podem incluir recomendações seguindo os princípios locais de saúde pública.
Até a semana passada, o estado de São Paulo contava com a maior proporção de habitantes com esquema vacinal completo: 60,88% de sua população. —nesta segunda-feira (18), o estado chegou a 63,96%. Na sequência, aparecem Mato Grosso do Sul (60,06%), Rio Grande do Sul (52,98%), Paraná (50%) e Espírito Santo (47,55%).
Em termos percentuais, os paulistas também lideram quanto à parcela da população que já tomou a primeira dose: 83,09% de quem vive no estado.
Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, 104.352.811 pessoas foram vacinadas com a segunda dose ou a dose única no país — 48,92% da população. O número total de habitantes vacinados com a primeira dose é de 151.498.935, o correspondente a 71,02% da população do país. Ao todo, 4.298.275 pessoas receberam a dose de reforço até agora.
Volta às aulas presenciais
Com o avanço da vacinação, o governo de São Paulo anunciou na última quarta-feira (13) que, a partir desta segunda-feira (18), a presença dos alunos passa a ser obrigatória nas escolas estaduais e privadas no estado.
O distanciamento de um metro entre os estudantes deixará de ser exigido no dia 3 de novembro. O uso de máscaras continua obrigatório. Segundo o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, as escolas municipais podem ter regras diferentes, de acordo com o determinado pelas prefeituras.
Desde agosto deste ano, as aulas presenciais estavam liberadas em São Paulo com 100% da capacidade, mas de maneira facultativa e com regras de distanciamento que, principalmente na rede pública, faziam com que o rodízio de alunos fosse necessário na maioria das escolas.
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