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Covid: Brasil registra 381 novas mortes e média móvel fica abaixo de 400

Em média, morreram 351 pessoas por covid-19 nos últimos sete dias. A média móvel de óbitos já está abaixo de 400 há oito dias - Jose Antonio/Anadolu Agency via Getty Images
Em média, morreram 351 pessoas por covid-19 nos últimos sete dias. A média móvel de óbitos já está abaixo de 400 há oito dias Imagem: Jose Antonio/Anadolu Agency via Getty Images

Ana Paula Bimbati, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

19/10/2021 19h13

O Brasil registrou hoje 381 novas mortes de covid-19 e chegou ao total de 603.902 óbitos da doença desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio dos veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Já a média móvel ficou em 351 — o índice está abaixo de 400 há oito dias. Neste ano, esse número ficou acima de mil por 191 dias consecutivos. Já na chamada primeira onda, o máximo de tempo que a média móvel ficou acima de mil foi 31 dias.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados.

Os estados do Acre, Amapá e Roraima não registraram mortes nas últimas 24 horas.

Hoje também foram notificados 13.099 novos casos e a média de testes positivos foi de 10.900. Desde o início da pandemia já foram feitos 21.664.543 diagnósticos da doença.

O estado do Rio de Janeiro informou que revisou o número de casos para excluir informações duplicadas do sistema. Com isso, o total de novos casos de hoje ficou em negativo. "A Secretaria de Estado de Saúde informa que, nesta terça-feira, o número de casos de covid-19 registrados no painel está negativo em função da revisão da base de dados realizada pelos municípios", explicou a pasta.

Ao todo, 11 estados apresentaram queda na variação. Outros sete e o Distrito Federal estão em alta e oito registraram estabilidade.

Esse dado é comparado com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade. O Brasil está no 10º dia seguido com a variação em queda, hoje o índice ficou em -24%.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (43%)
  • Minas Gerais: queda (-42%)
  • Rio de Janeiro: queda (-38%)
  • São Paulo: queda (-51%)

Região Norte

  • Acre: queda (-150%)
  • Amazonas: queda (-33%)
  • Amapá: queda (-63%)
  • Pará: estável (-13%)
  • Rondônia: estável (9%)
  • Roraima: alta (225%)
  • Tocantins: alta (22%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-22%)
  • Bahia: alta (18%)
  • Ceará: estável (12%)
  • Maranhão: queda (-40%)
  • Paraíba: estável (5%)
  • Pernambuco: queda (-35%)
  • Piauí: alta (114%)
  • Rio Grande do Norte: alta (40%)
  • Sergipe: estável (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (19%)
  • Goiás: queda (-24%)
  • Mato Grosso: alta (18%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-20%)

Região Sul

  • Paraná: estável (9%)
  • Rio Grande do Sul: estável (9%)
  • Santa Catarina: estável (2%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil reportou 390 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença provocou 603.855 óbitos até o momento em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 12.969 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 21.664.879 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.838.188 casos recuperados da doença até aqui no país, com outros 222.836 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.