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Covid: Brasil completa uma semana com média de mortes abaixo de 250

Brasil se aproxima da marca de 610 mil mortes causadas pela covid-19 - ROBSON ROCHA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil se aproxima da marca de 610 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: ROBSON ROCHA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

09/11/2021 18h27

O Brasil completou hoje uma semana com a média móvel de mortes por covid-19 abaixo de 250. Foram, 243 óbitos em média nos últimos sete dias. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Nas últimas 24 horas, foram registradas 214 mortes por covid-19 no Brasil. Com isso, o país se aproxima de um total de 610 mil mortes. Até agora, já foram 609.816 vítimas fatais da doença.

Com a média de hoje, o país registra uma queda de -30% na comparação com 14 dias atrás. Já são nove dias consecutivos com tendência de queda.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Cinco estados não tiveram nenhuma morte pela covid-19. São eles Acre, Amapá, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. Outros 16 tiveram menos de 10 óbitos cada.

Com isso, 10 estados e o Distrito Federal tiveram queda na média móvel, enquanto outros 10 se mantiveram estáveis. Seis apresentaram tendência de aceleração, maior número em 10 dias.

Das regiões, apenas o Norte teve estabilidade com 15%. As demais apresentaram queda: Centro-Oeste (-32%), Nordeste (-27%), Sudeste (-26%) e Sul (-40%).

Desde as 20h de ontem, também foram registrados 12.104 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 11.039 diagnósticos. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.896.084 casos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (0%)
  • Minas Gerais: estável (-15%)
  • Rio de Janeiro: queda (-66%)
  • São Paulo: alta (16%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: alta (33%)
  • Amapá: queda (-100%)
  • Pará: alta (29%)
  • Rondônia: alta (80%)
  • Roraima: estável (-14%)
  • Tocantins: queda (-60%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (-13%)
  • Bahia: estável (-7%)
  • Ceará: queda (-76%)
  • Maranhão: queda (-18%)
  • Paraíba: alta (26%)
  • Pernambuco: estável (0%)
  • Piauí: queda (-20%)
  • Rio Grande do Norte: estável (0%)
  • Sergipe: queda (-33%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-65%)
  • Goiás: estável (-13%)
  • Mato Grosso: estável (-5%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (0%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-66%)
  • Rio Grande do Sul: alta (28%)
  • Santa Catarina: queda (-29%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil notificou 183 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 609.756 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 10.948 diagnósticos positivos para o novo coronavírus em todo o Brasil entre ontem e hoje. O número de infectados subiu para 21.897.025 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 21.100.888 casos recuperados da doença até agora, com outros 186.381 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.