Rio descarta infecção por ômicron em mulher que esteve na África do Sul
A secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou hoje que foi descartada a infecção pela variante ômicron do novo coronavírus em uma mulher que voltou recentemente de viagem da África do Sul.
Em nota, a secretaria informou que o sequenciamento genético realizado nas amostras mostrou a presença da variante delta, que já é predominante na cidade.
A paciente de 27 anos chegou ao Brasil proveniente de Johannesburgo no dia 21 de novembro, quando foi feito um teste de covid-19, com resultado negativo.
No dia 29 de novembro, ela refez o teste para rotina de trabalho e o resultado foi positivo. Ela está assintomática.
A nova cepa da covid-19 colocou as autoridades sanitárias de todo o mundo em alerta por conta do grande número de mutações. Cientistas avaliam se a ômicron tem a capacidade de escapar da imunidade despertada pelas vacinas contra o coronavírus, e se é mais transmissível que a delta — variante mais preocupante até aqui.
Até o momento, o Brasil tem cinco casos confirmados de infecção pela variante ômicron, dois no Distrito Federal e três em São Paulo. Todos os pacientes voltaram de viagem recentemente da África do Sul e Etiópia e nenhum apresentou complicações da doença até o momento.
O Ministério da Saúde ainda investiga sete casos suspeitos. São seis possíveis infecções no Distrito Federal e uma em Minas Gerais. As informações foram divulgadas em reunião de monitoramento da ômicron no Brasil.
Distrito Federal também descartou casos
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal testou seis pacientes que viajaram próximos aos dois passageiros de Brasília que estão infectados com a ômicron. Hoje, a secretaria informou que todos testaram negativo para o vírus.
*Colaboraram Fábio Castanho e Sara Baptista, de São Paulo.
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